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A corrida vem se consolidando para a provável eleição de Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP) em cada uma das casas

Por Cristiane Sampaio, Brasil de Fato | Brasília (DF) – Com a proximidade do fim do recesso legislativo, a Câmara dos Deputados e o Senado vivem nesta semana o último capítulo das articulações políticas voltadas à sucessão dos presidentes Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A eleição interna está agendada para ocorrer no próximo sábado (1º), data de abertura do ano legislativo. A corrida vem se consolidando para a provável eleição de Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP) em cada uma das casas, respectivamente, em decorrência do amplo leque de apoios costurado por cada um deles.

Entre os deputados, Motta não enfrenta concorrentes de maior calibre político e irá concorrer com os candidatos do Psol, Henrique Vieira (RJ), e do partido Novo, Marcel van Hattem (RS), este último anunciado pela sigla nesta segunda (27). De perfil mais alinhado à extrema direita, o parlamentar gaúcho defende pautas como a anistia para os golpistas do 8 de janeiro e se define na disputa como um candidato de “oposição ao PT e a sua base governista”.

Davi Alcolumbre
Davi Alcolumbre. Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Enquanto os dois concorrentes representam chapas compostas apenas por seus próprios partidos, Hugo Motta aglutina em torno de si uma frente com 17 legendas, incluindo o PL do ex-presidente Jair Bolsonaro e o PT do presidente Lula. A lista traz ainda PP, Podemos, PCdoB, PV, PDT, PSB, PSDB, Cidadania, Rede, PRD, Solidariedade, PSD e União Brasil.

Inicialmente, PSD e União lançariam candidaturas próprias, investindo em Antonio Brito (BA) e Elmar Nascimento (BA), respectivamente, mas as costuras acabaram se encaminhando para uma frente que reunisse maior margem de apoio e, com isso, as legendas desistiram de candidaturas próprias e aderiram à chapa de Hugo Motta. O líder do Republicanos conta ainda com o patrocínio político de Arthur Lira, considerado central na disputa, uma vez que o pepista viveu, nos últimos anos, uma rota de fortalecimento de seu poder político dentro e fora da Casa em meio à diversificação da política do “orçamento secreto”.

Psol

Em nota divulgada à imprensa na última sexta (24), a bancada do Psol disse manter a candidatura de Henrique Vieira, que é um dos vice-líderes do governo na Casa, além de pastor da Igreja Batista do Caminho no Rio de Janeiro (RJ) e ex-vereador. O partido afirma que “se compromete a enfrentar o extremismo e a violência política no Congresso, defendendo que a presidência da Câmara deve ser ocupada por um projeto democrático e voltado para as necessidades do povo trabalhador”. Crítico a Hugo Motta, Vieira disse que a chapa do republicano simboliza “a continuidade do legado de Eduardo Cunha”, emedebista e ex-presidente da Câmara cassado em 2016 após denúncia formalizada pelo Psol.

Eleição

O pleito do próximo sábado elegerá não apenas o presidente de cada uma das casas, mas também os sucessores dos demais componentes das mesas diretoras da Câmara e do Senado, que incluem os cargos de 1o vice-presidente, 2o vice-presidente, além dos 1o, 2o, 3o e 4o secretários e quatro suplentes. A mesa é um órgão interno responsável pela organização dos trabalhos administrativos e burocráticos de cada instituição. A eleição para os seus integrantes se dá de forma separada à do presidente, ou seja, eles concorrem em chapas separadas, embora o processo se dê na mesma data. Os membros eleitos deverão exercer o mandato pelo biênio 2025/2027.

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