Na última segunda-feira, o Brasil testemunhou o lançamento do ambicioso programa Nova Indústria Brasil, uma iniciativa conjunta do presidente Lula e do vice-presidente Geraldo Alckmin, que prevê R$ 300 bilhões em investimentos nos próximos anos. Este programa visionário visa redefinir as bases para a construção de um país fundamentado em uma indústria sofisticada, verde e nacional. Os elogios provenientes das diversas entidades do setor industrial ressaltam a importância e a positividade dessa empreitada.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) saudou o programa, destacando a modernidade e a definição de metas e prioridades para os seis eixos estabelecidos no plano. A CNI lembrou que o programa reflete uma proposta anterior entregue por ela mesma ao governo, demonstrando uma sintonia necessária entre as demandas da indústria e as ações governamentais.
O vice-presidente da CNI, Léo de Castro, ressaltou a necessidade de instrumentos modernos para impulsionar a indústria brasileira, alinhando-a com os padrões das nações líderes. Ele destacou a importância de reposicionar a indústria no centro da estratégia de desenvolvimento, um passo vital para retomar índices de crescimento mais robustos e estabelecer um caminho consistente, em consonância com práticas internacionais.
A Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) compartilha desse entusiasmo, afirmando que o novo plano reflete o reconhecimento do governo da importância estratégica da indústria para o desenvolvimento do país. A Fiesp destaca a necessidade de uma indústria de transformação forte, inovadora, sustentável e competitiva para alçar o Brasil de uma economia de renda média a um país desenvolvido, abordando assim questões econômicas e sociais.
Da mesma forma, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) elogiou o programa, expressando uma cautela importante em relação ao equilíbrio fiscal. A Firjan salientou a necessidade de atenção para evitar que os estímulos à indústria desequilibrem as contas públicas, resultando em possíveis aumentos de juros no médio prazo.
Diversos setores, como o automotivo e farmacêutico, também demonstraram apoio à Nova Indústria Brasil. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) destacou a previsibilidade proporcionada pelo programa, essencial para a continuidade de investimentos e geração de empregos. A Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) ressaltou a importância da redução do prazo para liberação de patentes, enfatizando a necessidade de um sistema de propriedade intelectual robusto para impulsionar os investimentos em inovação em saúde.
A Nova Indústria Brasil surge em um momento crucial, quando várias economias desenvolvidas retomam políticas industriais. Este programa representa um marco, uma oportunidade única na transição para uma economia verde. O governo, ao alinhar-se com as demandas da indústria e promover a sustentabilidade fiscal, está pavimentando o caminho para um Brasil mais forte, inovador e competitivo. Este é um impulso promissor para o desenvolvimento nacional, e saudamos essa visão inspiradora.
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