Aumento do efetivo policial em Brasília também é estudado e as autoridades estão monitorando as redes sociais em busca de indicativos de possíveis distúrbios
Os governos federal e do Distrito Federal estão mobilizando recursos e discutindo estratégias de segurança para a cerimônia simbólica marcada para 8 de janeiro, data que marca a intentona golpista de 2023, quando militantes bolsonaristas e de extrema direita invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília.
Segundo a coluna do jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo, “o uso de drones, snipers posicionados em pontos estratégicos e o aumento de policiais militares nas ruas são ações estudadas e que podem ser colocadas em prática caso haja necessidade”.
Até o momento, não há previsão de fechamento da Esplanada dos Ministérios, mas as autoridades afirmam que estão monitorando diariamente as redes sociais em busca de indicativos de manifestações que possam resultar em distúrbios.
Na terça-feira (26), representantes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Federal (PF), Força Nacional, Secretaria Nacional de Segurança Pública, Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e chefias de segurança dos Três Poderes participaram de uma reunião para traçar a estratégia de segurança para o evento.
Sandro Avelar, secretário de Segurança do DF, assegurou que as inteligências do Distrito Federal e do governo federal estão trabalhando de forma coordenada. “Tudo ocorrerá de acordo com as informações que colhermos até lá. Estamos nos antecipando para fazer o planejamento de acordo com a necessidade.” O secretário executivo e ministro interino do MInistério da Justiça, Ricardo Capelli, ressaltou que até o momento não há nenhum sinal preocupante, mas que a segurança será garantida com “tudo que for necessário”.
O evento do dia 8 de janeiro contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ministros, chefes dos Três Poderes, deputados, senadores, ministros, presidentes dos Tribunais de Justiça e das Assembleias Legislativas, governadores e representantes da sociedade civil.
Com informações do Brasil 247
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