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Professor da Unicamp afirma, no entanto, que não há condições objetivas para uma ruptura institucional

O cientista político Marcos Nobre, professor da Unicamp e presidente do Cebrap, afirmou, em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, que é necessário manter a vigilância em relação a Jair Bolsonaro e aos militares. “Bolsonaro está sempre preparando um golpe e não podemos baixar a guarda. Mas no momento não há condições para um golpe”, disse ele. “Precisamos ser muito gratos a Lula. Ele está fazendo o trabalho de três gerações”, pontuou.

Sobre o processo de transição, ele pontuou que a frente ampla elege, mas não necessariamente governa. “O que se observa é o enorme acerto da escolha de Geraldo Alckmin. Ele escuta, Lula arbitra”, disse ele. “Há duas pressões muito grandes neste momento: uma do mercado, uma do Congresso. Há uma curva de juros muito preocupante no mercado”, acrescentou.

Sobre a governabilidade da futura administração, ele disse que o governo terá de ser mais coeso, com maioria mais enxuta. Ele também disse que o caos é o método permanente de Bolsonaro. “O sucesso internacional de Lula pode contribuir para o sucesso interno. Mas o bolsonarismo vai passar quatro anos tentando o impeachment do Lula”, disse ele. “Desviamos o Titanic do iceberg por uns 50 metros e isso não pode ser esquecido”, apontou.

Sobre São Paulo, ele afirmou que Tarcísio de Freitas “vai abrigar um monte de bolsonaristas e teremos a multiplicação dos gabinetes do ódio”. 

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