Durante o lançamento da nova fase do Novo PAC, o presidente disse que seguirá a agenda internacional em uma campanha pela redução da desigualdade, mas garantiu que seguirá “cuidando” do Brasil
Cerimônia de Lançamento das Seleções do Novo PAC, no Palácio do Planalto Foto: Ricardo Stuckert / PR – (crédito: Ricardo Stuckert / PR)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta quarta-feira (27/9), durante o lançamento da nova etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o PAC Seleções, que seguirá em uma campanha global contra a desigualdade, mas garantiu que não se esquecerá que foi eleito para “cuidar” do Brasil.
Lula disse que muito dinheiro na mão de poucos significa a ampliação da miséria, da fome, da desigualdade, da criminalidade, enquanto pouco dinheiro na mão de muitos tem o efeito inverso.
“Nós estamos tentando construir uma campanha mundial contra a desigualdade. O que estamos fazendo com o presidente Biden (dos Estados Unidos), por exemplo, é criar uma campanha de indignação contra a desigualdade”, disse Lula, se referindo à declaração conjunta dos dois chefes de Estado que firmaram “o compromisso mútuo” em relação à “promoção do trabalho digno” na semana passada em Nova York.
“É por isso que eu estou disposto a fazer essa campanha global, sem esquecer nunca que eu fui eleito para cuidar do Brasil, e cuidar do Brasil é o que estamos fazendo aqui hoje”, afirmou, se referindo ao lançamento do PAC Seleção.
Relação Brasil/EUA
O presidente também comentou a ida do líder americano Joe Biden a um piquete de greve dos trabalhadores da indústria automotiva dos EUA.
“Ontem eu tive um momento de felicidade, vi o presidente Biden na porta de uma indústria automobilística com os trabalhadores em greve, e ele com o megafone falando com os trabalhadores. Eu lembrei da conversa em Nova York, pela primeira vez na história um presidente americano e um presidente brasileiro, junto com sindicalistas, discutiram sobre uma campanha do trabalho decente”, destacou o petista.
E se dirigindo ao presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Moisés Selerges, presente na cerimônia de hoje, no Planalto, disse que também queria ser convidado, aqui no Brasil, a exemplo de Biden.
“Acho que você (se dirigindo para Selerges) precisa me convidar para ir na porta de uma fábrica, com um megafone, para falar com os trabalhadores. A preocupação de um presidente dos Estados Unidos com os trabalhadores é a mesma preocupação de um presidente brasileiro”, apontou Lula.
Com informações do Correio Braziliense
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