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Ele avalia que o problema brasileiro reside no fato de que tudo depende de um indivíduo: o presidente Lula

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | ABR)

“Tudo é possível, inclusive a guerra, e o Brasil é alvo”, diz Pepe Escobar ·  analista geopolítico Pepe Escobar, em uma entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, ofereceu uma perspectiva intrigante sobre a expansão do BRICS e as implicações geopolíticas que dela decorrem. A entrevista ocorreu após a cúpula do BRICS, que marcou a entrada de seis novos países no grupo, transformando-o no “BRICS-11.”

Pepe Escobar iniciou a entrevista abordando a expansão do BRICS como um “acontecimento histórico” e enfatizando que “tudo é possível, inclusive a possibilidade de guerra”, como eventual reação do imperialismo estadunidense. Ele destacou a possível estratégia do Império de utilizar a guerra híbrida contra os “swing states”, países que estão em um equilíbrio delicado, como a Argentina, que se prepara para uma eleição presidencial. Segundo Escobar, a Argentina tem duas opções: tornar-se uma “colônia eterna”, com os candidatos de direita e extrema-direita, ou ser “salva pelo BRICS-11.”

Discurso de Xi Jinping e a Geoenergia – O analista elogiou o discurso do presidente chinês Xi Jinping durante a cúpula do BRICS, descrevendo-o como “brilhante.” Ele enfatizou que o objetivo do BRICS não é se transformar em uma aliança militar, mas sim consolidar-se como um ator geopolítico e econômico significativo.

Escobar também ressaltou que a pressão sobre o Brasil vai aumentar, afirmando que o Brasil e a África do Sul são os elos mais fracos do BRICS e que o “Império” continuará a lutar por influência e controle.

O Papel de Lula e o Desafio Brasileiro – O analista mencionou que o problema do Brasil é que tudo parece repousar na figura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele argumentou que o Brasil depende fortemente de um único indivíduo, e o “Império” utiliza essa dependência em sua estratégia.

Escobar também apontou que a estratégia global do “Império” é dividir o mundo entre democracias e autocracias, refletindo a crescente polarização no cenário internacional.

A entrevista de Pepe Escobar oferece uma visão abrangente das complexas dinâmicas geopolíticas que cercam a expansão do BRICS e destaca o papel significativo que esse bloco de nações emergentes está desempenhando no cenário global. Com a entrada de novos membros, o BRICS-11 está moldando o futuro da política, economia e segurança globais. A cúpula do BRICS marcou um momento crucial na evolução das relações internacionais e no equilíbrio de poder no cenário mundial. Assista: 

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | ABR)

“Tudo é possível, inclusive a guerra, e o Brasil é alvo”, diz Pepe Escobar ·

O analista geopolítico Pepe Escobar, em uma entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, ofereceu uma perspectiva intrigante sobre a expansão do BRICS e as implicações geopolíticas que dela decorrem. A entrevista ocorreu após a cúpula do BRICS, que marcou a entrada de seis novos países no grupo, transformando-o no “BRICS-11.”

Pepe Escobar iniciou a entrevista abordando a expansão do BRICS como um “acontecimento histórico” e enfatizando que “tudo é possível, inclusive a possibilidade de guerra”, como eventual reação do imperialismo estadunidense. Ele destacou a possível estratégia do Império de utilizar a guerra híbrida contra os “swing states”, países que estão em um equilíbrio delicado, como a Argentina, que se prepara para uma eleição presidencial. Segundo Escobar, a Argentina tem duas opções: tornar-se uma “colônia eterna”, com os candidatos de direita e extrema-direita, ou ser “salva pelo BRICS-11.”

Discurso de Xi Jinping e a Geoenergia – O analista elogiou o discurso do presidente chinês Xi Jinping durante a cúpula do BRICS, descrevendo-o como “brilhante.” Ele enfatizou que o objetivo do BRICS não é se transformar em uma aliança militar, mas sim consolidar-se como um ator geopolítico e econômico significativo.

Escobar também ressaltou que a pressão sobre o Brasil vai aumentar, afirmando que o Brasil e a África do Sul são os elos mais fracos do BRICS e que o “Império” continuará a lutar por influência e controle.

O Papel de Lula e o Desafio Brasileiro – O analista mencionou que o problema do Brasil é que tudo parece repousar na figura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele argumentou que o Brasil depende fortemente de um único indivíduo, e o “Império” utiliza essa dependência em sua estratégia.

Escobar também apontou que a estratégia global do “Império” é dividir o mundo entre democracias e autocracias, refletindo a crescente polarização no cenário internacional.

A entrevista de Pepe Escobar oferece uma visão abrangente das complexas dinâmicas geopolíticas que cercam a expansão do BRICS e destaca o papel significativo que esse bloco de nações emergentes está desempenhando no cenário global. Com a entrada de novos membros, o BRICS-11 está moldando o futuro da política, economia e segurança globais. A cúpula do BRICS marcou um momento crucial na evolução das relações internacionais e no equilíbrio de poder no cenário mundial. Assista: 

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