Delatores entregaram e-mails e mensagens que serviram como meio de obtenção de prova pela Polícia Federal
Dois funcionários das Lojas Americanas fecharam acordos de delação e revelaram detalhes do esquema de fraudes contábeis investigado na Operação Disclosure, deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (27). A operação tem como alvo 14 ex-executivos da empresa, incluindo o ex-diretor-geral Miguel Gutierrez, atualmente na Espanha, e a ex-diretora Anna Christina Ramos Saicali, que está em Portugal. Ambos são considerados foragidos e a PF está em contato com as autoridades dos dois países para localizá-los.
Segundo a coluna da jornalista Camila Bomfim, do g1, os delatores entregaram e-mails e mensagens que serviram como meio de obtenção de prova. A PF confirmou as informações a partir de diligências. A investigação, iniciada em janeiro de 2023, revelou inconsistências contábeis e um rombo patrimonial inicialmente estimado em R$ 20 bilhões, valor que mais tarde subiu para R$ 43 bilhões.
De acordo com a PF, a fraude envolvia a manipulação dos resultados financeiros do conglomerado para demonstrar um falso aumento de caixa e valorizar artificialmente as ações das Americanas na bolsa. Com os números manipulados, os executivos recebiam bônus milionários por desempenho e obtinham lucros ao vender as ações infladas no mercado financeiro.
A operação identificou diversos crimes, como manipulação de mercado, uso de informação privilegiada (insider trading), associação criminosa e lavagem de dinheiro. Caso sejam condenados, os investigados poderão pegar até 26 anos de prisão.
Com informações do Brasil 247
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