O prejuízo estimado no Rio Grande do Sul após as enchentes chega a R$ 10 bilhões, afetando gravemente o comércio. A previsão é que a retomada plena das atividades comerciais ocorra somente no final do ano. Delamor Sader D’Ávila Filho, diretor das Livrarias Cameron, lamenta a destruição que atingiu as lojas e o centro de distribuição da rede. “É muito triste ver a destruição de um patrimônio que levou uma vida inteira para ser erguido”, disse D’Ávila Filho, que espera a normalização das operações apenas em setembro.
A Federação Varejista do Rio Grande do Sul destaca que o comércio gaúcho enfrenta enormes dificuldades para recuperar os estoques e materiais perdidos. Ivonei Pioner, presidente da Federação, alerta que a reconstrução das estradas é crucial para o reabastecimento das lojas. “A capital será o último lugar que vai ter sua reconstrução, porque a grande maioria das estradas comprometidas vêm do interior até a capital”, explicou Pioner, estimando um prazo de 30 a 45 dias para a retomada inicial das atividades comerciais.
Além dos varejistas, o setor de bares e restaurantes também sofre com os impactos das enchentes. Segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), 65% dos estabelecimentos conseguiram retomar suas atividades, mas muitos ainda enfrentam problemas com fornecimento de água e energia elétrica.
Paulo Solmucci, presidente da Abrasel, afirma que a recuperação será lenta e difícil, destacando a necessidade de capital de giro e programas de auxílio para pagar os salários e recompor os estoques. “A situação de retomada será muito lenta e mais dura, porque na pandemia ainda tínhamos o delivery. Agora, está impossível trabalhar sem energia e água”, concluiu Solmucci.
Com informações do Diário do Centro do Mundo
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