O Instituto de Avaliação de Métricas de Saúde da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, prevê que no pior cenário da pandemia o Brasil poderá atingir até 744.567 mortes por covid 19 no dia primeiro de agosto.
Isso, se o país relaxar medidas de isolamento que tem sido adotadas por governadores e prefeitos durante o inverno que se aproxima, quando a tendência é de as pessoas se aglomerarem em casa.
A projeção atual é de 575.832 mortes, se as medidas forem mantidas ou aperfeiçoadas.
Os números fazem parte da nova rodada de projeções publicada pelo IMHE para todo o mundo.
Se houvesse no Brasil o uso universal de máscaras, o número de óbitos poderia ser de 493.324 no final de julho, ou seja, uma diferença de mais de 251 mil mortes em relação ao pior cenário.
Por causa da crise econômica e do cansaço em relação ao isolamento social, os brasileiros estão cada vez mais reticentes quanto às medidas adotadas por prefeitos e governadores, enquanto o presidente Jair Bolsonaro continua fazendo pouco caso da pandemia e apostando na imunidade coletiva.
O Instituto prevê que, no cenário atual, o mundo terá 5 milhões de mortes por causa da doença em primeiro de agosto.
O Instituto considera uso universal de máscaras se elas forem adotadas por 95% da população, mas no Brasil este número está em 69%. Também prevê aumento da mobilidade social no país nos próximos meses.
O IHME projeta estabilidade no número de mortes até o final de maio, mas no pior cenário — queda no uso de máscaras e redução do isolamento social — elas poderiam experimentar um novo pico nos primeiros dias de julho (curva vermelha).
A projeção que considera a situação de hoje é representada pela curva roxa, que levaria o país a ter 575 mil mortes em primeiro de agosto.
A curva verde considera uso universal de máscaras e aumento do isolamento social.
Todas as projeções do instituto consideram o ritmo de vacinação da população em cada país.
O IHME projeta que a Índia terá o maior número de mortos por covid em primeiro de agosto (959.561), seguida por Estados Unidos (602.723) e Brasil (575.832).
Na comparação de mortes por 100 mil habitantes, no entanto, Jair Bolsonaro receberá medalha de ouro, com medalha de prata para Narendra Modi e de bronze para Donald Trump, todos mais ou menos negacionistas de extrema-direita.
No total, os três líderes terão assistido à morte de mais de dois milhões de pessoas em seus países, 40% do total do planeta.
As curvas abaixo representam Brasil (em vermelho), Índia (em azul) e Estados Unidos (em cinza), em mortes por mil habitantes. As curvas não pontilhadas representam números consolidados.
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