O Brasil atingiu o menor número de trabalhadores de carteira assinada dos últimos seis anos, revelou hoje o IBGE, em sua pesquisa trimestral por amostra domiciliar.
Pela primeira vez no período o número foi inferior a 33 milhões de pessoas, num total de 90,5 milhões de pessoas consideradas ocupadas no trimestre janeiro-fevereiro-março deste ano.
O total de pessoas desocupadas (sem emprego ou “bico”) chegou a 13,7 milhões, num impressionante salto de 1,5 milhão de pessoas sem ocupação a mais em relação ao trimeste anterior.
Falta pouco para que se iguale o pico histórico do desemprego – 14,2 milhões -, o que não aconteceu porque mais pessoas passaram a trabalhar sem carteira ou a viver “por conta própria” – leia-se, na maioria dos casos, de “bicos”. Nem estes contingentes, porém, escaparam neste trimestre, amargando quedas de 3,6% e 1,1%, respectivamente.
A coisa está tão esquisita que até a grande imprensa parece ter aposentado a expressão “retomada da economia”, que parecia chiclete na boca de comentaristas da economia.
Que, aliás, andam mais preocupados com Lula do que com qualquer outra coisa.