Presidente Lula, ministro Paulo Pimenta, senador Sergio Moro, juíza Gabriela Hardt e delegado Martin Bottaro Purper. Fotos; Ricardo Stuckert/PR, Fábio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil, Waldemir Barreto/Agência Senado, reprodução e Ascom/PF@oricardomello
Neste exato momento duas narrativas estão sendo disputadas nas redes sociais sobre o mesmo caso.
São duas versões para o plano de sequestro do ex-juiz e atual senador Sergio Moro (União-Brasil) revelado pela Polícia Federal (PF).
Moro, em sua versão, insinua ligação do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva com a facção criminosa PCC.
Já o presidente Lula, em sua versão, sugere que a operação decorrente do plano de sequestro é armação de Sergio Moro e da juíza amiga, Gabriela Hardt.
O jornalista Ricardo Mello foi atrás dos bastidores dessa operação.
Com fontes da investigação, apurou informações ainda não reveladas pela imprensa.
Uma das informações exclusivas, reveladas por Mello no vídeo acima: ”O plano inicial do PCC não era sequestrar ninguém”.
Ele conta:
“O PCC planejou resgatar à força o Marcola do presídio federal de Porto Velho, em Rondônia.
A quadrilha já tinha comprado armamento pesado, carro, já tinha contratado mercenário. Ele iam destruir a cadeia, se fosse preciso, pra tirar o Marcola lá de dentro.
Mas a Polícia Federal descobriu o plano antes e por isso Marcola foi transferido pra Brasília”:
”Desde que Marcola saiu de São Paulo, em 2019, foi a terceira transferência dele por causa de planos de fuga.
Como a terceira tentativa de resgate também deu errado, o PCC deu o start no plano B: sequestrar várias autoridades e exigir a libertação de Marcola em troca dos reféns”.
Entre as autoridades, Moro e o ex-governador de São Paulo e atual vice-presidente Geraldo Alckmin.
“O plano de tirar Marcola da cadeia, portanto, é anterior ao plano de sequestro das autoridades’’, ressalta o jornalista ao Viomundo.
”O plano B era uma grande ação, com vários alvos”, explica o jornalista. ”Pretendia pegar ‘inimigos’ do PCC em vários estados, todos de projeção.”
”Políticos, policiais, diretores de presídios. Desafetos novos e antigos”, elenca.
“Moro foi o que ficou famoso pela briga que se formou nas redes”, diz.
”Moro era só parte do Plano B do PCC”, enfatiza o jornalista
Essa é apenas uma das informações exclusivas reveladas por Ricardo Mello no vídeo acima.
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