Ou seja, ele não foi baseado em provas irrefutáveis, mais sim num acordo político para elevar a popularidade da operação Lava Jato e do Presidente Bolsonaro que estavam em queda brusca
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Prisão de Temer fez parte de um acordo para manter a governabilidade do governo do presidente Jair Bolsonaro, segundo informa o site Brasil 247.
Ou seja, ele não foi baseado em provas irrefutáveis, mais sim num acordo político para elevar a popularidade da operação Lava Jato e do Presidente Bolsonaro que estavam em queda brusca e uma forma da operação sair da defesa e fazer um rápido contra-ataque.
Este fato é mais uma prova que
a prisão de Temer, que já deveria ter sido preso faz muito tempo, mas que não foi porque segue o time da operação que usa suas “fichas” quando precisa restabelecer as forças para pressionar, a popularidade, a justiça (Supremo) a mudarem as leis e ou a aceitarem suas leis e para o congresso votar as reformas propostas pelo Palácio do Planalto.
Ou seja, o que estão fazendo é retaliação. Essa turma procuradores fascistas não estão medindo esforços para dizer que irão fazer de tudo para governar. Acho que acreditam fielmente, uns, que Bolsonaro é honesto e que não fará um governo bom se não tirarem esses corruptos do lado dele e para tal farão de tudo para tirar para que votem o que por ele for enviado nem que para alcançar esse objetivo precisem mandar avisos como as prisões de ontem de Temer e de Moreira Franco, o gatinho de Angorá como é conhecido, ao presidente da câmara Rodrigo Maia (DEM- RJ), aos deputados e aos senadores.
Por sinal muitos ficaram apavorados com as prisões como o senador Tasso Jereissati que saiu em defesa de Michel Temer. Talvez ele agora acredite que se não posto freio na Lava Jato qualquer um dos congressistas “idôneos” possam vir a ser o próximo.
O que pode salvá-los?
A ajuda recíproca do congresso e do Supremo (STF) agindo contra as arbitrariedades da Lava Jato que apoia o presidente Bolsonaro. Ou seja, aplicando a lei como os ministros da Suprema Corte brasileira fizeram ao votarem que o Caixa 2 deve ser julgado pela Justiça Eleitoral assim como sempre foi, mas deixou de ser quando tentaram destruir Lula e o PT.
Sendo assim, tenho que concordar com o ministro Gilmar Mendes que estamos vivenciando uma briga do Estado versus o Estado paralelo (Lava Jato).
Luiz Carlos Prata Regadas
Sociólogo e Mestre em Planejamento e Políticas Públicas pela Universidade Estadual do Ceará – UECE