youtube facebook instagram twitter

Conheça nossas redes sociais

O juiz Sergio Moro mentiu no Roda Viva amigo desta segunda, dia 26, o último de Augusto Nunes, defenestrado por “parcialidade exagerada” (a TV Cultura descobriu isso um pouco tarde demais).

Foi em resposta à boa pergunta de Sérgio Dávila, editor executivo da Folha de S.Paulo, sobre a relação do juiz da Lava Jato com o falecido Teori Zavascki, do STF (a quem Moro chamara de “saudoso” pouco antes).

Em 2016, Teori considerou a decisão de Moro de grampear Lula e Dilma “inconstitucional”.

“É descabida a invocação do interesse público da divulgação ou a condição de pessoas públicas dos interlocutores atingidos, como se essas autoridades, ou seus interlocutores, estivessem plenamente desprotegidas em sua intimidade e privacidade”, escreveu no despacho.

No programa, Moro falou o seguinte sobre o episódio: “Jamais pedi escusas”.

“Foi uma decisão que eu tomei pensando estar fazendo a coisa certa. O ministro Teori entendeu que não e revisou”, completou.

Na verdade, Moro enviou um ofício ao STF pedindo, sim, desculpas pelo vazamento dos áudios e acrescentando que não teve intuito “político-partidário”.