Jair Bolsonaro, sempre adepto da tática de dizer que os problemas “não são com ele”, fez hoje pesadas críticas aos salários ( astronômicos, por sinal) dos dirigentes da Petrobras. Pode ser uma manobra “preventiva” para se dissociar do aumento de preços que todos sabem que está sendo adiado, mas terá de acontecer nos próximos dias, em razão da alta mundial do petróleo.
“O diretor ganha 110 mil por mês. O presidente, mais de 200 mil por mês e no final do ano ainda tem alguns salários de bonificação. Os caras têm que trabalhar! Têm que apresentar a solução e mostrar o que aconteceu na Petrobras nesse tempo e como essa dívida de 900 bilhões de reais está sendo paga”.
Jair Bolsonaro, sempre adepto da tática de dizer que os problemas “não
Bolsonaro costuma usar o método de atacar as “mordomias” dos diretores da Patrobras quando estão para sair aumentos de preço, e a ocasião mais aguda foi quando demitiu o então presidente Roberto Castello Branco enomeou para seu lugar o atual presidente, general Joaquim Silva e Luna que manteve a mesma política de paridade com os preços internacionais do petróleo que, embora mais espaçados, chegaram perto de 50% em 2021.
A queda do dólar, que chegou perto de 10% desde janeiro estava sendo suficiente para segurar o ajuste. Mas o fim das quedas da moeda norte-americana e a disparada do preço do barril no exterior (perto de 30% desde o início do ano) tornou isso inevitável e, com a política de preço que seguem, urgente.
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