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“O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), não teve um dia muito feliz no plenário nesta sexta-feira (26), quando não conseguiu votar a almejada PEC da Imunidade Parlamentar. Em áudio de seu microfone que vazou para o plenário, Lira demonstra irritação com a postura do PT, contrária ao texto.

“Não vou negociar mais com o PT”, disse Lira durante sessão no plenário. A fala do presidente da Câmara acabou vazando e sendo exibida na TV Câmara durante discurso do deputado federal Rogério Correia (PT-MG) na sessão de Breves Comunicados, que antecede a avaliação de propostas no plenário.

“Sem “negociar” com o PT, a PEC acabou caindo e o partido conquistou o que queria: a criação de uma Comissão Especial para apreciar o tema sem a pressa imposta pelo presidente da casa nos últimos dias.”

https://revistaforum.com.br/politica/nao-vou-negociar-mais-com-o-pt-disse-arthur-lira-antes-de-ser-derrotado-na-camara/

Áudio vazado durante sessão que votaria a PEC da Imunidade Parlamentar mostra o presidente da Câmara irritado com o PT, um dos pivôs da não aprovação do texto nesta sexta

Arthur Lira | Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), não teve um dia muito feliz no plenário nesta sexta-feira (26), quando não conseguiu votar a almejada PEC da Imunidade Parlamentar. Em áudio de seu microfone que vazou para o plenário, Lira demonstra irritação com a postura do PT, contrária ao texto.

“Não vou negociar mais com o PT”, disse Lira durante sessão no plenário. A fala do presidente da Câmara acabou vazando e sendo exibida na TV Câmara durante discurso do deputado federal Rogério Correia (PT-MG) na sessão de Breves Comunicados, que antecede a avaliação de propostas no plenário.

Sem “negociar” com o PT, a PEC acabou caindo e o partido conquistou o que queria: a criação de uma Comissão Especial para apreciar o tema sem a pressa imposta pelo presidente da casa nos últimos dias.

A deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), uma das principais vozes do PT nas discussão sobre a matéria, disse à Fórum, mais cedo, que o partido tentou melhorar o texto, o que não foi possível. Por conta disso, o apoio da legenda estava “inviabilizado”.

“Mesmo não concordando com o atropelo do tema, afinal trata-se de alteração constitucional, o PT tentou melhorá-la e assegurar que não fosse a PEC da impunidade. Não conseguimos”, afirmou. “A extrema-direita quer a impunidade dos atos que faz contra a democracia e a autorização para nos desrespeitar, injuriar e caluniar”, completou.

A legenda se opôs ao texto desde o início, assim como PSOL, Cidadania, Podemos, Novo e Rede, e cobrava, principalmente, a derrubada de um trecho que garantia que apenas o Conselho de Ética poderia se pronunciar sobre ações, palavras e votos de parlamentares.

Sem a bancada petista, dificilmente a matéria conseguiria a quantidade de votos necessária para a aprovação da matéria, que precisa de três quintos dos votos (308). A relatora, Margarete Coelho (PP – PI), havia até sinalizado atendimento à demanda petista, mas isso gerou reação entre bolsonaristas

A queda da votação desta sexta é a primeira derrota de Arthur Lira como presidente da Câmara dos Deputados

Por Lucas Rocha

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