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José Fernando Honorato de Azevedo foi preso na terceira fase da Operação Lesa Pátria, por participar de atos terroristas de 8 de janeiro

José Fernando Honorato foi preso na Operação Lesa Pátria

Redes sociais/Reprodução

Um policial federal do Distrito Federal está entre os presos da terceira fase da Operação Lesa Pátria. José Fernando Honorato de Azevedo, 66 anos, foi detido pela PF nesta sexta-feira (27/1), por suspeita de participar dos atos terroristas de 8 de janeiro, em Brasília. Na ocasião, extremistas invadiram e depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF).

José Fernando foi preso em Goiânia. Nas eleições de 2018, chegou a concorrer a uma vaga na Câmara Legislativa (CLDF) pelo PRP, mas não se elegeu.

Mais sobre o assunto

Nas redes sociais, após os atos do dia 8, o policial federal afirmava que “infiltrados” teriam sido responsáveis pela depredação dos prédios públicos.

Além disso, desde dezembro de 2022, postava vídeos em que aparecia no acampamento bolsonarista, em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília.

José Fernando Honorato foi preso na Operação Lesa Pátria
José Fernando Honorato foi preso na Operação Lesa Pátria

Operação

A operação Lesa Pátria visa identificar mais pessoas que participaram, financiaram e fomentaram os atos de cunho golpista, em 8 de janeiro.

Os agentes cumprem 11 mandados de prisão preventiva, bem como 27 de busca e apreensão, expedidos pelo STF. A Polícia Federal prendeu dois extremistas em Minas Gerais; um em Santa Catarina; um no Paraná; e outro no Espírito Santo.

Léo Índio, sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), está entre os alvos de mandado de busca e apreensão, no DF e RJ, por participar do ato terrorista.

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Confira onde são cumpridos os mandados de prisão:

Santa Catarina (1)
Distrito Federal (2)
Rio de Janeiro (1)
Paraná (1)
Espírito Santo (4)
Minas Gerais (2)

A PF informou que os fatos investigados representam, inicialmente, crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

“As investigações continuam em curso, e a Operação Lesa Pátria se torna permanente, com atualizações periódicas acerca do número de mandados judiciais expedidos, pessoas capturadas e foragidas”, informou a corporação, em nota.

Presos até o momento

Entre os detidos, estão os mineiros Marcelo Eberle Motta e o advogado Eduardo Antunes Barcelos — que trabalha como coordenador da assessoria jurídica da Santa Casa de Misericórdia de Cataguases (MG).

Em Juiz de Fora (MG), o alvo é Marcelo Eberle Motta, conhecido como Marcelo Mito. Coordenador do movimento “Direita Vive”, ele é conhecido na cidade, sobretudo por ofender jornalistas que trabalham no centro do município. Em uma das ocasiões, filmou intimidações contra uma equipe da TV Globo e disse que não os deixaria falar mal de Jair Bolsonaro (PL).

Outra presa na operação é Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza, 67, conhecida como Dona Fátima de Tubarão. Em 8 de janeiro, um vídeo em que ela aparece durante a invasão ao Palácio do Planalto viralizou nas redes sociais. “É guerra. Vamos pegar o Xandão agora”, gritou, em referência ao ministro do STF, Alexandre de Moraes.

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