O PT do Distrito Federal amarga um “esquecimento do eleitor” desde 2014, quando o então governador Agnelo Queiroz ficou em terceiro lugar na disputa para a reeleição. Decorridos 11 anos, a legenda tenta se erguer das cinzas, mas, em se tratando do PT, é uma tarefa difícil. Haja vista que o ex-deputado federal e um dos quadros históricos da legenda em Brasília, Geraldo Magela, tem levado bordoadas dos “cumpanhêros” por dar uma sacolejada na legenda como debate sobre o partido ter candidato próprio em 2026. Conforme registro da coluna política Do Alto da Torre, do Jornal de Brasília, assinada pelo jornalista Eduardo Brito, o secretário-geral do PT brasiliense, Geovanny Silva, divulgou nota que desautoriza Magela a bater bumbo de que é pré-candidato ao GDF em 2026.
Soa um tanto incoerente a legenda dizer que busca o entendimento com outros partidos do “campo progressista” para formar uma chapa consistente e competitiva. Magela sabia que haveria resistência, no entanto, ele vai repetir aos companheiros o refrão da canção ‘Caminhando’, do xará Geraldo Vandré:
“Vem, Vamos embora/Que esperar não é saber/Quem sabe faz a hora/Não espera acontecer”.
Graças ao esforço pessoal de Magela, o PT do DF “não vai esperar acontecer” e pretende voltar a ser protagonista, algo que só estava restrito às cansativas reuniões do “campo progressista” em busca de
nomes para disputar o governo local. Magela coloca o pé na porta e incomoda o governador Ibaneis
Rocha (MDB), sua vice, Celina Leão (PP), e o PL por tabela. Geovanny deveria ser grato, afinal, se o Magela
não entra no jogo, continuariam reunidos até 2026, oposição que só ele faz.
Com informações do O Hoje Jornal
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