youtube facebook instagram twitter

Conheça nossas redes sociais

O plano de assassinato que agora vem à tona não é um ato isolado; é parte de uma estratégia que contemplava seu projeto pessoal de poder, mesmo que à custa de métodos criminosos, aponta Bohn Gass, em artigo

Bohn Gass: as instituições brasileiras estão diante do dever histórico de agir com firmeza e rapidez

As revelações de um plano para assassinar o presidente Lula, o vice-presidente Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes escancaram a face mais sombria de uma conspiração golpista que foi cuidadosamente construída nos últimos anos. E Jair Bolsonaro, como sempre, está no centro de tudo isso. Não há mais dúvidas: ele sabia de tudo, queria o golpe e  seria o maior beneficiado. Não por outra razão, na conclusão do inquérito da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe, seu nome aparece como primeiro indiciado.

As provas começam a sobrar: um áudio descoberto pela Polícia Federal de uma conversa entre o ex-ajudante de ordens Mauro Cid e o general Mário Fernandes, que acabara de sair de um encontro com Bolsonaro no Palácio da Alvorada, revela que o plano macabro foi autorizado por ele. Também os ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica confessaram em seus depoimentos à Polícia Federal, que Bolsonaro lhes apresentou o plano de golpe.

corroborar a participação direta do ex-presidente na tentativa de abolição do Estado de Direito, temos que durante todo seu governo e após sua derrota nas urnas, ele articulou, incentivou e protegeu redes de extremismo que agiram deliberadamente contra a democracia. Pior: criou o ambiente ideal para que grupos militares, cúmplices de sua agenda autoritária, sentissem-se confortáveis para trair a Constituição e conspirar até mesmo contra a vida de lideranças políticas e judiciais.

Bolsonaro manteve o tempo todo a retórica golpista, encontros obscuros e uma relação de complacência com grupos radicais, indicando que não só tolerou, mas endossou ações que visavam destruir o Estado Democrático de Direito. O plano de assassinato que agora vem à tona não é um ato isolado; é parte de uma estratégia que contemplava seu projeto pessoal de poder, mesmo que à custa de métodos criminosos.

Não cabem mais meias-palavras ou omissões. As instituições brasileiras estão diante do dever histórico de agir com firmeza e rapidez. Se os militares golpistas foram traidores da pátria, Bolsonaro foi o traidor-mor, aquele que entregou a democracia brasileira à beira do abismo.

Não punir Bolsonaro e seus cúmplices é abrir as portas para novos golpes e novas tragédias. Justiça é o único caminho possível. Bolsonaro não é um líder político:  é o chefe de uma conspiração contra o Brasil, e deve ser tratado como tal. O país exige que ele pague por tudo o que fez — ou deixou fazer — sabendo de cada detalhe. Golpismo nunca mais!

*Elvino Bohn Gass é deputado federal (PT-RS), vice-líder do governo Lula no Congresso Nacional

Com informações do PT Org

Quer ficar por dentro do que acontece em Taguatinga, Ceilândia e região? Siga o perfil do TaguaCei no Instagram, no Facebook, no Youtube, no Twitter, e no Tik Tok.

Faça uma denúncia ou sugira uma reportagem sobre Ceilândia, Taguatinga, Sol Nascente/Pôr do Sol e região por meio dos nossos números de WhatsApp: (61) 9 9916-4008 / (61) 9 9825-6604.

  • ONU acusa Bolsonaro de ter contribuído com invasões e mortes de indígenas: “Período de escuridão”

    ONU acusa Bolsonaro de ter contribuído com invasões e mortes de indígenas: “Período de escuridão”

    A ONU acusou o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de permitir invasões em terras indígenas e de contribuir para o aumento da violência contra essas comunidades, conforme informações do colunista Jamil Chade, do UOL. Em um relatório, a entidade classificou os anos da gestão bolsonarista como um “período de escuridão” e destacou os impactos…


  • Igreja evangélica é multada pela CGU por esquema de propina com ex-ministro de Bolsonaro

    Igreja evangélica é multada pela CGU por esquema de propina com ex-ministro de Bolsonaro

    A CGU (Controladoria-Geral da União) multou em R$ 6.994,71 a Assembleia de Deus de Goiânia – Ministério Cristo Para Todos, por envolvimento em um esquema de propina ao ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O caso ficou conhecido como “Pastores do MEC” e revelou um esquema de influência…


  • Cúpula militar atuou para livrar ex-ministros de Bolsonaro de inquérito do golpe

    Cúpula militar atuou para livrar ex-ministros de Bolsonaro de inquérito do golpe

    Integrantes da cúpula das Forças Armadas atuaram, nos bastidores, para tentar excluir os generais Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira do inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado destinada a impedir a posse do presidente Lula (PT), conforme informações da colunista Bela Megale, do Globo. Heleno, que foi ministro do Gabinete de Segurança…


Os comentários estão desativados.