A defesa do ex-presidente Lula contesta trechos da condenação proferida por Gabriela Hardt, que plagiou sentença proferida pelo então juiz Sergio Moro. Tribunal julgará a apelação nesta quarta-feira
O plágio na sentença sobre o caso do sítio de Atibaia (SP) deve ser analisado no TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), quando os juízes que integam essa corte julgarem na quarta-feira (27) o recurso do ex-presidente Lula.
Reportagem do jornalista Felipe Bächtold na Folha de S.Paulo informa que a defesa de Lula incluiu entre seus argumentos na segunda instância a nulidade da sentença por causa de trechos que se afiguram como plágios de decisões proferidas pelo ex-juiz Sergio Moro.
A condenação no caso do sítio, com pena fixada para Lula em 12 anos e 11 meses de prisão, foi proferida em fevereiro pela juíza Gabriela Hardt, que substituiu Moro interinamente.
Ainda em fevereiro, a defesa de Lula apresentou ao Supremo Tribunal Federal um laudo elaborado por um perito contratado que aponta que o texto de Hardt foi um copia e cola do arquivo da decisão que condenou Lula no caso do tríplex de Guarujá (SP), em 2017.
A juíza Hardt retificou esses dois pontos de seu despacho decisivo. E justificou o plágio pelo “excesso de volume de trabalho durante o período de elaboração da sentença”.
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