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Primeira-dama participou do lançamento do ‘Brasil sem Misoginia’, que contará com mais de 100 parcerias para o combate ao ódio e à violência contra mulheres

Primeira-dama Janja Lula da SilvaPrimeira-dama Janja Lula da Silva (Foto: Geraldo Magela/Senado)

247 – A primeira-dama, Janja Lula da Silva, defendeu nesta quarta-feira (25) que o discurso de ódio nas redes sociais contra as mulheres seja criminalizado no Brasil, relatando ter sofrido diversos abusos nos últimos meses por parte da extrema direita. Ela participava do lançamento do ‘Brasil sem Misoginia’, que contará com mais de 100 parcerias para o combate ao ódio e à violência contra mulheres.

Janja definiu como cansativo o processo de combate ao discurso de ódio às mulheres nas redes sociais, criticou a violência online e celebrou que grandes empresas de tecnologia também tenham assinado protocolos de cooperação contra a misoginia na internet. “Quando a gente fala de misoginia e ataques às mulheres, eu sei muito bem o que eu tenho sofrido nesses meses de governo com os ataques nas redes sociais, com a exposição do meu corpo, fotos falsas, agressões e tudo isso”, relatou ela, durante a cerimônia no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. 

“Fico muito feliz que são duas mulheres representando o Google e o Facebook e a gente vai cobrar para que esses ataques nas redes sociais sejam criminalizados e essas contas sejam excluídas”, finalizou.

BRASIL SEM MISOGINIA – Com a assinatura de mais de 100 acordos de cooperação entre governo federal, empresas e entidades, a iniciativa mobilizou governos locais, empresários, instituições de ensino, ONGs, torcidas organizadas, times de futebol, artistas, lideranças religiosas e sociedade civil para levar à população uma mensagem de enfrentamento ao feminicídio e à misoginia.

Para a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, os acordos são muito importantes para avançar na luta coletiva. “A iniciativa segue a orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e tem como meta e objetivo construir a igualdade e acabar com o feminicídio e com a violência contra as mulheres em todo o território nacional. O Brasil sem Misoginia é um chamado para as autoridades e toda a sociedade sobre a urgência de enfrentarmos a misoginia em nosso país”.

“Tenho insistido que é preciso enfrentar a misoginia para prevenir os feminicídios, que não se resumem ao ato de matar e tirar a vida de uma mulher. Eles começam antes. Começam com as piadas, começam com as brincadeiras, eles começam com o maltrato, a violência psicológica e a violência moral. O discurso de ódio, promovido, cotidianamente, contra a existência de todas as mulheres”, destacou a ministra.

Com informações do Brasil 247

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