“O curto-circuito no comando da campanha de Jair Bolsonaro só piora a dias do segundo turno das eleições.Com números internos que confirmam a dianteira de Lula, a cúpula do comitê bolsonarista registra profundas divergências internas quanto às estratégias adotadas nesta reta final da disputa presidencial”, informa o jornalista Rodrigo Rangel em sua coluna no portal Metrópoles.
“Os últimos lances da crise envolvem a reação ao episódio dos tiros e granadas disparadas pelo aliado Roberto Jefferson contra policiais federais no domingo e a ‘denúncia’ de que rádios estariam deixando de veicular a propaganda eleitoral de Bolsonaro. A entrevista convocada às pressas na noite de segunda-feira pelo ministro Fábio Faria, das Comunicações, para anunciar na frente do Palácio da Alvorada uma suposta fraude de emissoras de rádio nordestinas para favorecer Lula, segue sob duras críticas de parte do comando político da campanha”, acrescenta.
De acordo com o jornalista, chefes de partidos do Centrão que costumam ser consultados nas principais decisões do comitê de Bolsonaro dizem que foram pegos de surpresa com a iniciativa de Fábio Faria, que fez o pronunciamento ao lado de Fábio Wajngarten, ex-secretário do Planalto e conselheiro de Bolsonaro. Depois de o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, dar um prazo de 24 horas para que a campanha de Bolsonaro apresente evidências da suposta fraude, integrantes da ala política do QG se referiam textualmente ao episódio como “factóide”, sem fazer nenhuma questão de esconder o descontentamento”.
De acordo com o jornalista, chefes de partidos do Centrão que costumam ser consultados nas principais decisões do comitê de Bolsonaro dizem que foram pegos de surpresa com a iniciativa de Fábio Faria, que fez o pronunciamento ao lado de Fábio Wajngarten, ex-secretário do Planalto e conselheiro de Bolsonaro. Depois de o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, dar um prazo de 24 horas para que a campanha de Bolsonaro apresente evidências da suposta fraude, integrantes da ala política do QG se referiam textualmente ao episódio como “factóide”, sem fazer nenhuma questão de esconder o descontentamento”.
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