Investigação faz parte do inquérito sobre fake news
A investigação do Supremo Tribunal Federal sobre fake news chegou até a Lava Jato.
Um inquérito sigiloso instaurado em março na Corte também apura quem são os responsáveis pela instalação de uma placa em homenagem aos cinco anos da operação de combate à corrupção numa via de acesso ao aeroporto Afonso Pena, na região metropolitana de Curitiba. Esse outdoor continha fotos de então membros da Lava Jato, incluindo o procurador da República Diogo Castor de Mattos. Abaixo das imagens, havia os dizeres: “Bem-vindo à República de Curitiba, terra da Lava Jato, a investigação que mudou o país”. Segundo as mensagens obtidas pelo “The Intercept Brasil” na série de reportagens da Vaza Jato, o próprio Castor pagou pela propaganda. Conversas mantidas entre integrantes da Lava Jato apontam que o procurador contou a seus colegas ter custeado o outdoor. Depois disso, deixou a força-tarefa da operação alegando necessitar de tratamento de saúde.
No entanto, documentos sobre a contratação do outdoor apontam que a peça foi encomendada em nome de João Carlos Queiroz Barbosa. Ele é músico e diz não ter relação com a Lava Jato e nega ter pago pela placa. Já a Outdoormídia, empresa que instalou o outdoor da Lava Jato, disse que alguém, usando indevidamente os dados de Barbosa, pode ter encomendado o outdoor. Caso isso realmente tenha acontecido, o caso poderia ser tratado como um crime de falsidade ideológica no inquérito do Supremo sobre fake news.
As informações são de Vinicius Konchinski no UOL.
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