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Em evento em Caxias do Sul, Bolsonaro afirmou que “eles” querem executá-lo, mas disse que a mensagem era destinada ao “sistema”, e não ao Supremo

Estátua da Justiça em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal em Brasília e Jair Bolsonaro
Estátua da Justiça em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal em Brasília e Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Ricardo Moraes | REUTERS/Adriano Machado)

Jair Bolsonaro (PL) adotou um tom mais ameno após supostos ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (25), em Caxias do Sul (RS). Em entrevista a Guilherme Amado, do Metrópoles, por telefone, ele negou ter mencionado o STF em seus discursos, afirmando que suas críticas se concentram apenas no presidente Lula (PT).

O incidente foi interpretado por alguns ministros do STF como uma reativação do conflito de Bolsonaro com o tribunal. Ele enfrenta indiciamentos pela Polícia Federal por diversos crimes, incluindo fraude do cartão de vacina e possível apropriação indevida de presentes de luxo. Qualquer denúncia resultante desses inquéritos será analisada pelo STF.

Mais cedo, Bolsonaro alegou em um evento com apoiadores que Lula “pessoalmente” retirou seus dois carros blindados. Contudo, ex-presidentes não têm direito a esses veículos. Ele também lamentou a perda de assessores por medidas cautelares, referindo-se aos auxiliares proibidos de se comunicar com ele por determinação de Alexandre de Moraes, que são investigados pelo inquérito sobre a tentativa de golpe durante seu governo.

“Vocês estão acompanhando nas redes sociais o que aconteceu naquela tentativa de assassinato de Donald Trump. O Serviço Secreto foi negligente. Quando eu retornei ao Brasil, pela Presidência tinha direito a dois carros blindados, e Lula pessoalmente me retirou esses dois carros blindados. Eu tenho direito a oito funcionários. Os quatro que trabalhavam na minha segurança, por medidas cautelares, me tiraram. Até mesmo meu filho, o 02 [Carlos Bolsonaro], teve seu porte de arma negado pela Polícia Federal. Eles querem facilitar. Eles não querem mais me prender. Eles querem que eu seja executado. Não posso pensar em outra coisa”, disse Bolsonaro em Caxias do Sul.

À noite, Bolsonaro esclareceu que, ao se referir a “eles”, que supostamente quererem executá-lo, falava do “sistema como um todo”, e não especificamente de Lula ou do STF. “Eu estava me referindo ao sistema como um todo. O sistema é uma coisa mais ampla. Sou um cara que importuna o sistema, querendo ou não”, afirmou.

Questionado sobre as críticas de aliados ao ministro do STF Alexandre de Moraes, Bolsonaro disse que “não toca no assunto”. “Não defendo prisão de Alexandre de Moraes. Nem toco no assunto. Você não vê a palavra ‘Supremo’ na minha boca em nenhuma dessas minhas andanças. Não bato em [Rodrigo] Pacheco, [Arthur] Lira, no STF. Só bato no Lula”, declarou Bolsonaro.

Em Farroupilha, Bolsonaro presenciou ataques ao ministro do STF Alexandre de Moraes. Ao seu lado, o prefeito de Farroupilha (RS), Fabiano Feltrin, sugeriu, durante uma transmissão nas redes sociais, guilhotinar Moraes. “É só botar na guilhotina, ó. Aqui a homenagem para ele”, disse Feltrin, referindo-se não a uma guilhotina, mas a uma berlinda, antigo instrumento usado para prender escravos pela cabeça e pescoço durante tortura. Bolsonaro alegou que Feltrin não estava mostrando uma guilhotina. “Ele [Feltrin] usou um negócio para prender os caras, colocar os prisioneiros. Espero que não façam maldade com ele [Feltrin]”, disse, referindo-se a uma possível investigação contra o prefeito por sua fala.

Com informações do Brasil 247

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