Na sexta (22), o magistrado havia rejeitado a análise do pedido da defesa do petista para efeito suspensivo da execução da pena, nesta terça (26), na Segunda Turma.
A defesa reivindica que o ex-presidente aguarde em liberdade enquanto os recursos são julgados nas instâncias superiores e a suspensão da inelegibilidade gerada com a condenação na segunda instância da Justiça.
Apesar do recuo de Fachin, o caso só deverá ser julgado no mês de agosto após o recesso de julho no Supremo Tribunal Federal.
A liberdade de Lula também dependerá, depois do trâmite formal, da opinião da Procuradoria-Geral da República e de a presidenta do STF pautar o pedido.
Nesta segunda (25), Lula disse ao pastor Ariovaldo Ramos que “tem certeza da sua inocência, não quer indulto, não quer prisão domiciliar”. “Ele quer a liberdade que tem direito como uma pessoa que foi vitimada pela injustiça”, transmitiu o religioso.
O ex-presidente Lula é mantido preso político há 81 dias na carceragem da Polícia Federal de Curitiba.