Da Redação
Basta ver o vídeo acima para concluir: é inegável que militantes anti-Maduro, na ponte de Simón Bolivar (Cúcuta, no lado colombiano), trouxeram gasolina e montaram diante de todos coquetéis molotov, que atiraram contra soldados da Guarda Nacional Boliviariana e civis pró-Chávez que estavam do outro lado da fronteira.
Num dos vídeos, há indício de que uma das bombas caiu sobre um dos caminhões que levavam “ajuda humanitária”.
Mas a Folha de S. Paulo, o menos ruim dos diários conservadores brasileiros, atribuiu numa legenda o ataque às carretas a Maduro e, no título de primeira página, falou em “ataque” do governo venezuelano à ajuda, quando o correto seria falar em “bloqueio”.
Segundo a jornalista Madelein Garcia, da Telesur, a ação pode ter sido diversionista, com o objetivo de permitir que paramilitares se infiltrassem em território venezuelano para atacar o posto da fronteira, o que aconteceu na madrugada seguinte.
Houve deserções de soldados da GNB, em número incerto, mas o posto ficou sob controle de homens leais ao governo Maduro.
Além disso, numa inspeção feita por militares da Venezuela nos caminhões queimados, foi possível observar que num deles havia apitos, pregos, máscaras e miguelitos, nome que se dá na Venezuela às montagens de pregos para furar pneus.
A entrada da “ajuda humanitária”, na versão venezuelana, permitiria espalhar protestos dentro do país e ampliar o número de deserções.
A ação de paramilitares indica que táticas de guerrilha deverão ser adotadas — com o apoio da Colômbia e dos Estados Unidos, que costumam utilizar suas forças especiais em aliança com mercenários (isso, desde o Vietnã).
Por Madelein Garcia, no twitter
A partir deste momento, contarei duas histórias, a primeira é muito importante: o que os caminhões trouxeram com a suposta “ajuda humanitária”?
O fogo deixou de consumir toda a carga, uma supervisão pode observar que havia apitos, máscaras, miguelitos, ou seja, kits para protestos.
A grande questão, o que isso tem a ver com “ajuda humanitária”?
Enquanto meu companheiro @LeonelTeleSUR registrou o que estava na carga, nos deslocamos para a posição da Guarda Nacional Bolivariana, a apenas 15 minutos, onde houve um ataque de paramilitares.
À 1 da manhã, cerca de 60 paramilitares cercaram o posto de comando da GNB em La Mulata.
Na posição havia 33 homens e mulheres soldados. Paramilitares pediram-lhes para entregar suas armas, negociaram, “não percam sua vida pelo governo do @NicolasMaduro”.
“O que nós pensamos no momento? Em resistir, pelo menos eu não queria desistir, eu queria continuar lutando, rendição era a morte Mas alguns têm deserdado? Esse é o problema, eu não quero ir”, disse um soldado.
O ataque durou uma hora, não se descarta que possa haver nova emboscada, “mas estamos preparados com o mesmo desejo de defender o Pátria”, disse outro militar.
Os paramilitares jogaram duas granadas perto do posto; um deles foi ferido.
O ataque está ligado à ação com as carretas na ponte, que não avançou porque um policial bolivariano levou as chaves da primeira e foi então que os mercenários decidiram queimá-las, começando pela segunda, onde estavam os kits para protestos.
Se a caravana com “ajuda humanitária” tivesse avançado com o material para protestos, teria sido difícil deslocar apoio ao posto atacado por paramilitares.
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