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Em 2016, o presidente da igreja Ministério da Fé, Fadi Faraj (suplente do senador Antônio Reguffe), já torcia muito para que o então presidente do PMDB/DF, Tadeu Filippelli, fosse candidato a governador em 2018. De lá para cá muita coisa aconteceu e o inferno se abateu sobre os irmãos Faraj e Filippelli, devido a pecados até então ocultos.

Os irmãos Faraj foram denunciados e enfrentaram a fúria de ex-aliados e o caso foi parar na Justiça e na Polícia! Em fevereiro de 2017, Filipe Nogueira, dono da empresa NetPub que prestava serviços ao gabinete da distrital Sandra Faraj, denunciou a parlamentar ao Ministério Público por ela ter se apropriado de mais de R$150 mil da verba indenizatória e não ter lhe pago os serviços prestados, além de ter exigido as notas fiscais antecipadas.

Em 27 de abril de 2017, representantes do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) passaram a manhã na Câmara Legislativa. Os promotores realizaram busca e apreensão no gabinete da deputada distrital Sandra Faraj (SD), além da sala da 1ª Secretaria da Casa, comandada pela parlamentar. A distrital é investigada por uso irregular de recursos da verba indenizatória e por cobrar parte dos salários de servidores comissionados nomeados por ela ou por indicação dela.

O irmão da distrital, apóstolo Fadi Faraj, pastor evangélico da igreja Ministério da Fé, foi o outro alvo da operação, batizada de Heméra (deusa da mentira, segundo a mitologia grega). Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão e quatro de condução coercitiva (quando a pessoa é levada para depor). Promotores recolheram documentos e dinheiro na sede do templo, em Taguatinga.

A dupla também é investigada por ameaça a testemunhas durante a investigação do MPDFT. Os crimes investigados são de corrupção, falsidade ideológica e uso de documento falso, além da coação no curso do processo. Se forem confirmados, as penas podem ultrapassar 20 anos de reclusão e levar à perda do cargo público. A decisão pelo cumprimento dos mandados foi do Conselho Especial do TJDFT. O processo investigativo prossegue em sigilo.

E para completar, Sandra Faraj foi recentemente expulsa do partido SOLIDARIEDADE, e agora procura um novo partido para tentar buscar a reeleição (missão quase impossível).

Na última semana, Fadi Faraj procurou Tadeu Filippelli para tentar acomodar a irmã Sandra Faraj no MDB. É o famoso abraço dos afogados, porque também em 2017, Filippelli e outros nove detidos na Operação Panatenaico, foram presos pela Polícia Federal, acusados do desvio de recursos públicos nas obras do estádio Mané Garrincha, em Brasília.

Ainda em agosto de 2017, cerca de três meses após a deflagração da Operação Panatenaico, a Polícia Federal concluiu o inquérito relativo ao superfaturamento, em R$ 559 milhões, das obras do Estádio Nacional Mané Garrincha. A corporação indiciou o ex-vice-governador Tadeu Filippelli (MDB) e outras 20 pessoas pelos crimes de peculato, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa e fraude licitatória.

Indiciado, Filippelli e os investigados Sandra Faraj e Fadi Faraj estão prontos para pedir votos ao eleitor brasiliense no período eleitoral. Tentarão se eleger para tentar ficar mais tempo no poder, e no caso de Filippelli, que será candidato a deputado federal, será a busca desenfreada pelo foro privilegiado, porque ele sabe que, na Lava Jato, não tem conversa mole. É cadeia mesmo!

Fonte: Donny Silva