Chefe da Ajudância de Ordens de Jair Bolsonaro afirmou que ex-primeira-dama e deputado defendiam ruptura institucional e incitavam o ex-presidente
247 – Chefe da Ajudância de Ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid revelou em depoimento de colaboração premiada que Michelle Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro integravam a ala “mais radical” do grupo que, no final de 2022, defendia um golpe de Estado no Brasil, aponta reportagem da Folha de S.Paulo. A informação foi divulgada inicialmente pelo colunista Elio Gaspari, que teve acesso à íntegra do depoimento, prestado em 28 de agosto de 2023.
Segundo a transcrição obtida, Cid afirmou que Michelle e Eduardo mantinham conversas frequentes com o ex-presidente Jair Bolsonaro, “instigando-o para dar um golpe de Estado”. O depoimento detalha que ambos afirmavam que Bolsonaro tinha o apoio popular e dos CACs (Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores) para concretizar a ruptura institucional. A delação de Cid já havia sido parcialmente revelada pelo UOL em novembro de 2023.
Apesar das graves acusações, o relatório final da investigação da Polícia Federal (PF), concluído em 21 de novembro de 2024, não incluiu Michelle nem Eduardo entre os 40 indiciados. O nome da ex-primeira-dama sequer é mencionado no documento, enquanto Eduardo aparece apenas como contato no celular de um investigado. O caso agora está sob análise da Procuradoria-Geral da República (PGR), que decidirá se oferecerá denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) ou arquivará os indiciamentos.
Negativas veementes
Na época em que os detalhes da delação de Cid vieram a público, Michelle e Eduardo negaram categoricamente qualquer envolvimento em ações pró-golpe. A defesa da ex-primeira-dama classificou as acusações como “absurdas e sem qualquer amparo na verdade”, reforçando que “Bolsonaro ou seus familiares jamais estiveram conectados a movimentos que projetassem a ruptura institucional do país”. Eduardo, por sua vez, descreveu as alegações como “devaneio” e “fantasia”.
A ausência de ambos no relatório da PF não impediu que a delação gerasse impacto no cenário político, especialmente considerando que Michelle e Eduardo são apontados como possíveis candidatos à Presidência em 2026. Jair Bolsonaro, declarado inelegível até 2030, vê nos dois potenciais sucessores para liderar o campo político que representa.
A trama em torno das declarações de Mauro Cid e a conclusão do relatório da PF reforçam os desafios do processo judicial e político em torno dos atos de 2022. A análise da PGR será decisiva para determinar se as acusações terão desdobramentos judiciais ou serão arquivadas, encerrando o caso sem imputações contra Michelle e Eduardo Bolsonaro.
247 – Chefe da Ajudância de Ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid revelou em depoimento de colaboração premiada que Michelle Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro integravam a ala “mais radical” do grupo que, no final de 2022, defendia um golpe de Estado no Brasil, aponta reportagem da Folha de S.Paulo. A informação foi divulgada inicialmente pelo colunista Elio Gaspari, que teve acesso à íntegra do depoimento, prestado em 28 de agosto de 2023.
Segundo a transcrição obtida, Cid afirmou que Michelle e Eduardo mantinham conversas frequentes com o ex-presidente Jair Bolsonaro, “instigando-o para dar um golpe de Estado”. O depoimento detalha que ambos afirmavam que Bolsonaro tinha o apoio popular e dos CACs (Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores) para concretizar a ruptura institucional. A delação de Cid já havia sido parcialmente revelada pelo UOL em novembro de 2023.
Apesar das graves acusações, o relatório final da investigação da Polícia Federal (PF), concluído em 21 de novembro de 2024, não incluiu Michelle nem Eduardo entre os 40 indiciados. O nome da ex-primeira-dama sequer é mencionado no documento, enquanto Eduardo aparece apenas como contato no celular de um investigado. O caso agora está sob análise da Procuradoria-Geral da República (PGR), que decidirá se oferecerá denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) ou arquivará os indiciamentos.
Negativas veementes
Na época em que os detalhes da delação de Cid vieram a público, Michelle e Eduardo negaram categoricamente qualquer envolvimento em ações pró-golpe. A defesa da ex-primeira-dama classificou as acusações como “absurdas e sem qualquer amparo na verdade”, reforçando que “Bolsonaro ou seus familiares jamais estiveram conectados a movimentos que projetassem a ruptura institucional do país”. Eduardo, por sua vez, descreveu as alegações como “devaneio” e “fantasia”.
A ausência de ambos no relatório da PF não impediu que a delação gerasse impacto no cenário político, especialmente considerando que Michelle e Eduardo são apontados como possíveis candidatos à Presidência em 2026. Jair Bolsonaro, declarado inelegível até 2030, vê nos dois potenciais sucessores para liderar o campo político que representa.
A trama em torno das declarações de Mauro Cid e a conclusão do relatório da PF reforçam os desafios do processo judicial e político em torno dos atos de 2022. A análise da PGR será decisiva para determinar se as acusações terão desdobramentos judiciais ou serão arquivadas, encerrando o caso sem imputações contra Michelle e Eduardo Bolsonaro.
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