Aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tentam convencê-lo a disputar a reeleição em 2026 após o petista afirmar, durante reunião ministerial na última segunda-feira (20), que poderá não concorrer ao pleito.
Lula disse a auxiliares que a decisão dependerá da “vontade de Deus”.
Depois de passar por uma cirurgia de emergência no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, e receber alta, Lula foi liberado pelos médicos para exercer as funções presidenciais. Entretanto, o presidente tem expressado que, para tentar a reeleição, precisará avaliar seu estado de saúde em 2026.
Ministros e assessores presidenciais relataram ao Globo que a saúde do petista, que tem 79 anos, está em dia. Contudo, reconhecem que o presidente “tem se tornado um político menos disponível e, por vezes, mais impaciente em reuniões”.
“Tenho certeza que o presidente Lula chegará com saúde e apetite em 2026 para defender o nosso governo. A melhor forma de fazê-lo é ser candidato à reeleição”, afirmou o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.
A demora do ex-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em indicar Kamala Harris como sua sucessora ao insistir numa campanha também causou impacto em Lula, segundo pessoas próximas.
“Não vejo saída fora da candidatura do presidente Lula. Tenho absoluta convicção de que, com a vitalidade e disposição que ele exibe hoje, será nosso candidato”, reforçou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
A insistência do ex-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em tentar a reeleição antes de indicar Kamala Harris como sucessora também impactou Lula, segundo pessoas próximas.
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