Segundo o ministério das Relações Exteriores, “o Brasil acompanha com grande preocupação a crescente tensão entre forças israelenses e civis na Cisjordânia”
Da esq. para a dir.: Luiz Inácio Lula da Silva, Mauro Vieira (ministro das Relações Exteriores) e Benjamin Netanyahu (primeiro-ministro de Israel). Atrás deles está uma foto sobre conflitos na cidade de Jenin, na Cisjordânia (Foto: ABR | Reuters)
O ministério das Relações Exteriores brasileiro, comandado por Mauro Vieira, fez críticas às mortes de palestinos no campo de refugiados de Jenin, na cidade palestina de mesmo nome, na Cisjordânia, Oriente Médio, região formada por partes da Ásia e da África. Nove pessoas morreram. Foi um dos maiores números de mortos em apenas um diaem conflitos entre israelenses e palestinos nos últimos anos. Um total de 29 palestinos morreram na guerra com as forças de Israel em 2023. No ano passado, foram mais de 200 mortos.
“O governo brasileiro expressa condolências aos familiares das vítimas e manifesta sua solidariedade ao povo e ao governo da Palestina”, disse o comunicado. “O Brasil acompanha com grande preocupação a crescente tensão entre forças israelenses e civis na Cisjordânia, que causaram centenas de mortes em 2022”, continuou.
“O Brasil reitera o seu compromisso com a solução de dois Estados, com Palestina e Israel convivendo em paz, em segurança e dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas. Com esse propósito, o governo brasileiro exorta ambas as partes a se absterem de ações que afetem a confiança mútua necessária à retomada urgente do diálogo com vistas a uma solução negociada do conflito”, acrescentou.
A Federação Árabe-Palestina do Brasil também emitiu uma nota de repúdio às ações violentas das forças de Israel.
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