Ao CB.Poder, o Pastor Daniel de Castro (PP) negou que o fundo beneficia apenas a capital
A manutenção do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF) não beneficia apenas a capital federal. Foi isso que argumentou o deputado distrital Pastor Daniel de Castro (PP) durante o programa CB.Poder — parceria entre o Correio e a TV Brasília, desta terça-feira (24/12). Aos jornalistas Arthur Souza e Carlos Alexandre, o político também comentou sobre possíveis futuras ameaças ao fundo e como mostrar ao resto do país a importância de mantê-lo.
“Eu percebi que existe uma falta de informação, sim, em parlamentares de outros estados e isso leva eles e outros governadores a acharem que Brasília é privilegiada no seu orçamento. Isso precisa ser retirado da cabeça e vai ser feito através do diálogo. É preciso visitar os parlamentares e os seus partidos para levar o que realmente significa o FCDF não só para Brasília, mas para o Brasil”, afirmou o deputado.
Ele opina que o fim do FCDF iria trazer o caos para o Distrito Federal. O pastor acredita que isso causaria desemprego, geraria insegurança, aumentaria a criminalidade, e iria fazer sofrer a população não só de Brasília, mas do Brasil, na questão da saúde. “Todo ano (essa discussão) é recorrente. Isso traz estresse, a cidade sofre, o meio político fica estressado e acaba saindo farpa”, reclama.
Ameaças
O deputado diz acreditar que a ameaça ao FCDF ainda existe e continuará pairando. Isso porque não é a primeira vez que o fundo passa pelo perigo de ser derrubado, algo que o político lamenta. Ainda assim, ele acredita que o diálogo intenso do governador Ibaneis Rocha (MDB), da vice-governadora Celina Leão (PP) e de deputados federais de diversos partidos teria conseguido convencer o presidente Lula (PT) da importância da manutenção.
“Quando o legislador instituiu o fundo constitucional, ele previu isso. Um maior aporte para a segurança, para a educação e para a saúde do Distrito Federal, para abastecer esse conjunto da cidade que abarca o Brasil. A gente vive um momento em que a gente precisa cumprir a Constituição. Os poderes são independentes, mas eles precisam ter harmonia entre si, precisa haver o diálogo”, defendeu o pastor.
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