Criada durante o governo de Jair Bolsonaro, a nota facilita a prática de crimes
O Instituto Não Aceito Corrupção, a Transparência Partidária e mais oito entidades assinaram manifesto pedindo que o Banco Central revise a posição de manutenção da circulação da nota de 200, do lobo guará. A informação é do Congresso em Foco.
A nota foi lançada em agosto de 2020, no segundo ano do governo de Jair Bolsonaro, seis meses após o início da pandemia.
O tema chegou a ser judicializado, mas o Supremo Tribunal Federal (STF) não interrompeu o fluxo.
Segundo as organizações, a criação da nota beneficia apenas atividades criminosas, incluindo a corrupção. O grupo também pediu o fim da nota de R$ 100.
“A criação da nota de R$ 200, portanto, beneficiaria indivíduos e organizações criminosas que movimentam grandes somas de dinheiro ilícito, diminuindo significativamente, portanto, a probabilidade de detecção de transações financeiras envolvidas em atividades como corrupção e os demais crimes do colarinho branco, além do tráfico de drogas, tráfico de armas, descaminho, contrabando, terrorismo, entre outras”, destaca o manifesto.
O Banco Central, em resposta ao STF, afirmou que a emissão de notas de 200 era absolutamente imprescindível, questão de vida ou morte para o país.
Com informações do Brasil 247