Somente o PL, de Jair Bolsonaro e Valdemar Costa Neto, terá o fundo partidário bloqueado e sofrerá multa de R$ 22,9 milhões
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, excluiu, segundo a CNN Brasil, o Progressistas e o Republicanos da ação do PL, partido de Jair Bolsonaro e Valdemar Costa Neto, que contestava as urnas eletrônicas.
O PL apresentou um relatório no qual afirmava que uma parcela das urnas eletrônicas – de modelo mais antigo – continham problemas irreparáveis. A sigla defendia que os votos depositados nelas deveriam ser desconsiderados, o que levaria a uma inversão do resultado da eleição. Segundo o PL, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno, com pouco mais de 51% dos votos.
Moraes condenou o PL por litigância de má-fé e determinou multa de R$ 22,9 milhões. Como faziam parte da coligação que tentava reeleger Bolsonaro, PP e Republicanos também foram atingidos.
Em recurso apresentado ao TSE, os dois partidos negaram relação com a ação movida pelo PL e pediam a suspensão da multa. A solicitação foi atendida por Moraes. Somente o PL permanecerá com o fundo partidário bloqueado até o pagamento da multa.
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