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O deputado federal Rubens Otoni (PT-GO) fez duras críticas nesta semana que um possível retorno do voto impresso não vai acabar com os questionamentos sobre fraudes nas eleições e que seria um “atraso, como voltar ao orelhão”. Rubens listou uma série de problemas que poderiam ser gerados pela mudança, como a judicialização do resultado das eleições.

Segundo o deputado, a implementação do voto impresso junto ao eletrônico abre um precedente para que partidos, instituições civis e os milhares de candidatos questionem na Justiça o resultado emitido pelas urnas. Uma das maiores preocupações seriam os pedidos de recontagem de votos, criando um problema que até então não existe e. por isso, considera que a eventual mudança “não vai servir para nada”.

Rubens Otoni disse que O Brasil tem 5.600 municípios, teve na última eleição 450 mil candidatos, imaginando que um percentual pequeno dos que percam peça na Justiça a recontagem, vão contratar os melhores advogados eleitoralistas do Brasil para encontrar inconsistências, incongruências. Vai ser um cisterna judicializar o resultado das eleições. Em um país que judicializa tudo, nós não precisamos disso. Nós queremos que o poder emane das urnas e não de um juiz. Isso seria um atraso, uma espécie de volta ao atraso. — defendeu Rubens.

Barroso também foi no mesmo entendimento‘Seria como voltar ao orelhão’, sobre a tentativa de implementar o voto impresso no Brasil

para o deputado um possível retorno do voto impresso não vai acabar com os questionamentos sobre fraudes nas eleições e que seria um “atraso, como voltar ao “Telegrama ou o mensagero a Cavalo.disde o parlamentar, Listou uma série de problemas que poderiam ser gerados pela mudança, como a judicialização do resultado das eleições. Afirmou Otoni.

Também o Ministro Barroso fez uma avaliação, o sistema eletrônico, em vigência desde 1996, nunca foi contestado com provas e fatos que sustentem as suspeitas de fraudes. Além disso, o ministro pondera que os questionamentos sobre a auditabilidade da urna eletrônica não passam de uma estratégia retórica, pois já existem uma série de etapas que garantem a segurança dos votos.

Para Rubens Otoni Jamais se documentou qualquer hipótese de fraudes. Mudarmos para um sistema impresso provoca primeiro um custo de mais de 2 bilhões de reais, dinheiro que nem o TSE, nem o Brasil tem agora. Segundo, o Supremo já declarou inconstitucional o voto impresso nas modalidades propostas, pelo risco da quebra do sigilo do voto observa Rubens Otoni.Acho que seria uma prioridade equivocada, quando testou-se o sistema impresso em 2002 foi um transtorno: aumentou o número de votos brancos e nulos, aumentaram as filas, as impressoras emperram. Meu papel no ambiente de discussão pública é demonstrar que o sistema atual é seguro, transparente e auditável, do primeiro até o último passou. Opinião de Otoni

Além da deputada, o presidente Jair Bolsonaro é um dos maiores defensores da adoção do sistema de votos impressos, e já sugeriu fraudes no pleito que o elegeu, sem apresentar provas. Para Barroso, a discussão no Congresso é legítima, mas enquanto não for aprovado no Congresso Nacional, as alegações do presidente não passam de “retórica política”.

Rubens Otoni disse que parte das pessoas que defendem o voto impresso no Brasil dizem que nos Estados Unidos, onde há esse sistema, houve fraude. Portanto além do custo, retrocesso, risco do sigilo, de judicialização, não vai servir pra nada, por que quem quiser fazer esse discurso, vai fazer. Vivemos em uma democracia em que há liberdade de expressão, as pessoas podem falar o que quiserem. Não presto atenção em retórica política que muitas vezes é pautada pelo exagero, pela necessidade de apoios. Sempre acho que o certo vai prevalecer e meu papel não é criticar a opinião dos outros.

Caso a PEC seja aprovada no Congresso Nacional, e referenciada pelo STF em uma possível judicialização da medida, Barroso afirma que seu dever “é cumprir a Constituição” e que fará o necessário para cumprir as demandas até 2022. Mesmo assim, o ministro disse torcer para que o projeto não prospere.

para o deputado nos últimos tempos, o real foi a moeda que mais se desvalorizou, a pandemia teve recorde negativo de mortes, o pantanal queimou 40%, o que acontece na Amazônia nós somos culpados pelo mundo, o PIB caiu 4 %, investidores não querem vir. Uma coisa funcionou, o processo eleitoral com as urnas eletrônicas, e é isso que nós queremos mudar?

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