Ato será realizado na próxima quarta-feira (26/5), 30 anos depois da data em que Freire visitou assentamento do MST
Com o objetivo de trazer presente a dialética do pensamento de Paulo Freire neste ano de seu Centenário, o MST realiza nesta quarta-feira (26/5) o Ato Político-cultura “Viva Paulo Freire: Um Educador do Povo”. A atividade, que será transmitida nas redes sociais do Movimento, trará a conjuntura atual e como os escritos de Paulo Freire ajudam a pensar a ação dialógica e o esperançar.
De acordo com a organização do evento, o ato deve trabalhar o legado de Freire, articulando suas obras com sua práxis, a partir de falas políticas, depoimentos e intervenções artísticas e culturais. A ideia é trazer a defesa de seu legado, de uma educação libertadora e as principais ações desenvolvidas no especial do Centenário Paulo Freire.
O ato terá como público a militância e base do MST, o conjunto de educadores e educadoras do MST e parceiros de outras organizações nacionais e internacionais. Rosana Fernandes, coordenadora político-pedagógica da Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), ressaltou como o legado de Paulo Freire conversa com os trabalhos nos assentamentos e acampamentos do MST.
“Podemos afirmar que Paulo Freire segue vivo em nossos territórios através do jeito como o próprio MST se organiza, de forma coletiva e cooperada; mantendo uma relação horizontalizada e dialógica com debates e reflexões permanentes. Uma dessas expressões é a organização em núcleos de base, compostos por poucas famílias, o que relembra os ‘círculos de cultura’ já que os núcleos podem servir para tomar decisões e estudos”, afirmou.
Paulo Freire e Nita Freire no assentamento Conquista da Fronteira, no município de Hulha Negra-RS, em 1991, para lançamento da Campanha de Alfabetização de Jovens e Adultos nas áreas de Assentamentos e Acampamentos do MST no RS. Foto: Arquivo MST
A data escolhida para o primeiro evento on-line deste Centenário marca os 30 anos da visita de Paulo Freire ao assentamento Conquista da Fronteira, no Rio Grande do Sul, para o lançamento do primeiro Projeto de Alfabetização de Jovens e Adultos dentro de uma área do Movimento. Rosana lembra que o MST “é um dos movimentos construído historicamente pelos oprimidos que Paulo sempre defendeu como capazes de se educarem para a sua libertação e de toda a sociedade”.
Entre os desafios deste legado nos dias atuais, a coordenadora lembra da conjuntura, e reconhece o êxito de experiências de formação e trabalho de base como a Escola Popular de Agroecologia Egídio Brunetto, na Bahia, e o Centro de Formação Paulo Freire, em Pernambuco, dentre outras escolas que terão exposição durante o ato.
“Um dos principais desafios é reconhecer que Paulo Freire é um educador para além do seu tempo, segue atual e seu legado deve ser implementado amplamente para que o processo de conscientização aconteça e assim, a classe trabalhadora possa construir um novo projeto de país”, concluiu.
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