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Em encontro em Fortaleza (CE), companheiras discutiram novas estratégias de formação política; depoimentos comprovam que mulheres do PT têm sofrido com o aumento de casos de violência política de gênero

Mulheres do Conselho Político, durante encontro de Fortaleza

Durante o encontro do Conselho Político da Secretaria Nacional de Mulheres, em Fortaleza (CE), no final de semana,  companheiras deliberaram sobre importantes temas como organização para o Processo de Eleições Diretas do PT (PED), formação politica, fortalecimento do Ministério das Mulheres, importância da politica nacional de cuidados, e organização para a conferência das Mulheres. O tema da violência política de gênero também foi ponto de destaque entre as companheiras. O Conselho é composto pelo Coletivo Nacional de Mulheres e pelas 27 secretárias estaduais.

Tendo em vista a aproximação do PED, a busca de uma unidade entre as mulheres de diferentes correntes para a manutenção dos direitos das mulheres foi amplamente fortalecida entre as presentes. Unidade entre as mulheres de diferentes correntes para a manutenção dos direitos e da autonomia das mulheres no que diz respeito ao Fundo Partidário, por exemplo. 

“Estar reunida com as mulheres do Coletivo é sempre renovador para todas nós”, afirmou a secretária Nacional de Mulheres do PT, Anne Moura. “Esse encontro, que antecede o PED, é fundamental para alinharmos nossas ações com foco na proteção dos nossos direitos. A gente sabe que sempre temos que olhar adiante porque ano que vem teremos eleições novamente. E temos o compromisso de seguir ampliando a presença da  mulher petista nos espaços de poder e decisão. Quando estamos organizadas, nossa atuação é potência pura. Por isso, agradeço a presença de cada companheira que esteve presente com a gente nesses dias de tantas trocas e aprendizados”, destacou a petista.

A abertura, na sexta-feira (21) à noite, teve a participação de deputadas federais e estaduais. A ministra das mulheres, Cida Gonçalves, destacou a necessidade de um fortalecimento da pasta. Um ponto de destaque que merece atenção, segundo a ministra, é a organização das petistas para a participação na Conferência Nacional de Política para as Mulheres. De acordo com o MMulheres, a V Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres acontecerá em setembro. Por isso, é fundamental as petistas estarem organizadas para participar da ação.

Debate com representantes de movimentos sociais, dinâmicas em grupo, e apresentação da pesquisa “Gênero nos Espaços Público e Privado, elaborada pela Fundação Perseu Abramo (FPA)”, realizada pela companheira Vilma Bokany, marcaram o sábado (22). 

No encerramento do segundo dia, as companheiras foram apresentadas ao novo projeto de formação política, elaborado pela Secretaria Nacional de Mulheres, em parceria com a FPA: o Circuito Nacional de Formação Schirlei e Nalu. A nova estratégia busca ampliar a qualificação das mulheres petistas nos territórios. A expectativa é que as atividades formativas iniciem em abril.

Formação com foco em 2026

Além do Circuito, as mulheres também debateram sobre quais as principais alterações que devem ser realizadas no projeto Elas por Elas para 2026, já focando no aumento da bancada de mulheres tanto para a Câmara dos Deputados quanto para o Senado, além de estimular as mulheres a se candidatarem à governadora. 

O projeto Elas por Elas, criado em 2018, tem mostrado, ano após ano, o resultado da prática de investir na formação política das mulheres. Thatiane Nicácio, coordenadora de comunicação do projeto Elas por Elas, apresentou o resultado do projeto, que, no ano passado, elegeu 874 companheiras, entre prefeitas, vereadoras e vices. Segundo ela, o Elas por Elas vem amadurecendo a cada edição, e a ampliação do número de mulheres eleitas é a confirmação de que o modo petista de formação dá certo.

“As mulheres ficaram muito impressionadas com a nossa evolução, e  ver que nosso trabalho tem dado resultado, é o que nos motiva a seguir na missão de formar mais e mais mulheres para a disputa das eleições do ano que vem. Nosso objetivo é ampliar nossa bancada feminina na Câmara dos Deputados e também no Senado”, revelou Thatiane. 

O terceiro e último dia (domingo, 23) foi marcado pela definição de importantes datas do calendário feminista, além da Secretária Nacional de Autonomia Econômica e Política de Cuidados do Ministério das Mulheres, Rosane Silva, apresentar detalhes sobre a politica nacional de cuidados, uma marca do governo Lula, que tem sido trabalhada pelo Ministério desde 2023. 

Violência política de gênero 

Outro ponto que marcou o encerramento do encontro, foram as trocas e depoimentos sobre as situações de violências que diversas companheiras têm enfrentado. Nesse momento, houve um  forte acolhimento entre as presentes, pois ficou nítido que houve um aumento significativo no número de mulheres petistas que têm sido vítimas de práticas de violências políticas de gênero. Mulheres eleitas tanto nas câmaras de vereadores quanto nas câmaras municipais relataram episódios onde homens escolhem a violência como forma de silenciamento das companheiras. 

Para reverter o quadro, foi deliberado um indicativo para a construção de um programa de cuidado para as as mulheres do PT, com aumento do processo de formação em autocuidado e a fim de construir possibilidades para a redução dessas violências, além de criar uma rede de mulheres de apoio para proteção das companheiras. 

Com informações do PT Org

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