Sem envolvimento com a morte de Marielle Franco, membro do clã Bolsonaro é citado uma vez em relatório da Polícia Federal sobre o crime
Mesmo sem qualquer envolvimento com a morte da vereadora Marielle Franco (PSol) revelado até o momento, a família Bolsonaro é mencionada uma vez no relatório final da Polícia Federal sobre as investigações do crime.
A menção é ao nome do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Ele é citado no trecho do documento em que a PF aborda a nomeação de Domingos Brazão, apontado como mandante do homicídio, para o Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ).
O filho 01 de Jair Bolsonaro é mencionado no relatório por ter sido citado em uma postagem da página de Marielle no Facebook feita em outubro de 2017, período em que o crime contra a vereadora teria sido supostamente encomendado.
Na postagem, Marielle compartilhou um vídeo de uma sessão da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro em que o então deputado estadual Marcelo Freixo criticava Flávio por ter votado a favor da indicação de Brazão para o TCE-RJ.
“Em consulta à página de Marielle Franco no Facebook, se verifica que, em 26 de outubro de 2017, período que circundou a origem da proposta fatal destinada a Ronnie Lessa, a vereadora, em postagem intitulada ‘Freixo responde fascista na Alerj’, apresentou um vídeo extraído da TV Alerj no qual o então deputado estadual Marcelo Freixo faz acusações a Flávio Bolsonaro por este ter votado a favor de José Bismarck e Domingos Brazão para o Tribunal de Contas do Estado”, diz o relatório da PF, cujo sigilo foi levantado neste domingo (24/3).
Flávio Bolsonaro comenta
Mais cedo, Flávio comentou a prisão dos supostos mandantes da morte de Marielle nas redes sociais. “Para a frustração de algumas pessoas, o que era óbvio está ainda mais claro: Bolsonaro não tem qualquer relação com o caso”, tuitou.
Veja a manifestação de Flávio na íntegra:
“A polícia parece ter dado passos importantes para solucionar a morte de Marielle Franco.
Para a frustração de algumas pessoas, o que era óbvio está ainda mais claro: Bolsonaro não tem qualquer relação com o caso. Apesar desse fato inequívoco, a esquerda quer criar uma associação que não existe. Esse tipo de farsa narrativa é perigosa e criminosa.
Incentiva linchamentos virtuais e físicos e coloca em risco a vida de pessoas inocentes. Que a Justiça possa continuar com seu trabalho e que dê uma solução definitiva para o caso.”
Com informações do Metrópoles
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