Após 3 anos do crime da Vale em Brumadinho, MAB faz denúncia por justiça para os atingidos de Brumadinho em São Paulo
O ato ocorreu em frente a uma das unidades da Tüv Süd, empresa responsável por atestar a segurança da barragem da Vale em Brumadinho 4 meses antes do seu rompimento.
Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB)
Nesta terça-feira (25/01), data marcada pelos 3 anos do crime da Vale em Brumadinho, o MAB realizou ato em frente à unidade de Moema da empresa de consultoria alemã Tüd Süd, responsável por atestar a estabilidade da barragem de Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG).
A empresa é acusada de negligência em relação aos padrões de verificação de segurança da barragem, atestando sua estabilidade 4 meses antes do seu rompimento.
Como consequência, o crime acabou com a vida de 272 pessoas, atingiu milhares de casas da região e inundou com cerca de 13 milhões de m3 de rejeitos tóxicos.
O MAB denunciou a falta de segurança de barragens para a vida dos atingidos, uma vez que as empresas negligenciam o processo de segurança e são fornecidos certificados sem considerar os verdadeiros riscos para facilitar a extração do minério a baixo custo.
Passando por cima da vida das pessoas, são aplicados padrões de verificação que não atendem as exigências internacionais.
Atualmente, a Tüv Süd está sendo julgada na Alemanha pelas suas práticas e pelo crime.
Após 3 anos do crime, e de 6 anos do crime em Mariana, as empresas de mineração continuam explorando minérios e lucrando, colocando em risco a vida da população.
O exemplo claro disso tem sido as recentes ameaças de rompimento de barragens no estado de Minas Gerais, estado que, após fortes chuvas, presenciou o transbordamento de rejeitos de uma barragem da empresa Vallourec, em Nova Lima (MG), rachaduras em diversas estruturas em todo o estado, e a elevação do risco de rompimento de diversas barragens.
Além disso, a constante flexibilização das leis ambientais, que visa diminuir os custos das grandes empresas que exploram minérios, elevam o potencial de novos rompimentos e crimes sobre a população.
Soma-se a isso as graves enchentes do sul da Bahia e em Minas Gerais, muitas das quais foram ocasionadas pelo aumento rápido da vazão de barragens de água para não romper, sem um plano claro de ação de emergência nem de ajuda humanitária posterior. Muitas dessas águas, somadas aos rejeitos com lama contaminada, têm provocado doenças na população.
Dessa forma, a ação também denunciou a falta de aplicação da política de segurança dos atingidos, que vive sob inúmeros riscos e sustenta o lucro de grandes empresas tais como a mineradora Vale.
Em São Paulo, o ato ocorre às 9h na unidade da Tüv Süd em Moema – Av. Aratãs, 754 – Moema, São Paulo – SP
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