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Após o rompimento de uma barragem da mineradora Vale na Mina Feijão, em Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte, o Corpo de Bombeiros confirmou que há quatro feridos e 200 desaparecidos, indicando que a tragédia será ainda pior do que Mariana, em 2015.

Imagens aéreas já mostram que há um mar de lama tomando o local, atingindo pessoas, casas e veículos, como numa repetição do que houve há pouco mais de três anos. A lama da barragem pode atingir até 19 municípios. A Vale confirmou que havia funcionários seus na área atingida e que pode haver vítimas.

Leia mais na reportagem do Brasil de Fato:

Onda de lama da Vale deve atingir 19 municípios de MG, afirmam especialistas

Especialistas alertam sobre medidas para evitar um dano ainda maior, após o rompimento da barragem em Brumadinho (MG)

Leonardo Fernandes

Embora a quantidade de rejeito de mineração vazada da barragem localizada no município de Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte (MG), seja menor do que a despejada sobre o Rio Doce em dezembro de 2015, os danos socioambientais serão grandes. O alerta é feito pelo biólogo Renato Ramos.

“As informações são muito desencontradas no momento. A gente vê informações de que são um milhão de metros cúbicos de rejeito, outras de que pode chegar a até 13 milhões de metros cúbicos de rejeito. É uma proporção muito menor do que aconteceu no desastre de Mariana, mas também é um desastre severo”, alerta.

Ramos é responsável por um estudo, em parceria com o geólogo Sófocles de Assis, e que aponta que 19 municípios mineiros devem ser atingidos pela onda de lama. São eles: Betim, Brumadinho, Curvelo, Esmeraldas, Felixlândia, Florestal, Fortuna de Minas, Igarapé, Juatuba, Maravilhas, Mário Campos, Morada Nova de Minas, Papagaios, Pará de Minas, Paraopeba, Pequi, Pompéu, São Joaquim de Bicas e São José da Varginha. Segundo os pesquisadores, é possível que a pluma chegue até a barragem de UHE Retiro Novo, próximo a Três Marias.

Ao Brasil de Fato, os especialistas afirmaram que já vinham trabalhando no estudo das consequências do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, e por isso puderam elaborar rapidamente um prospecto do impacto dessa nova tragédia. Esses estudos poderiam, por exemplo, evitar que a lama chegue ao Rio São Francisco, provocando um dano ainda maior.

“A gente está pensando nesse momento que uma medida para conter o fluxo da lama é fechar a barragem de Três Marias. Ali tem um reservatório muito grande e talvez a quantidade de água que existe ali depure a lama, segura ela, que seria depositada no leito do reservatório. Isso ajudaria a não impactar o restante do Rio São Francisco”.

Estudos apontam que há mais de 400 barragens de rejeitos no território mineiro, sendo que 50 apresentam não tem garantia de estabilidade e apresentam riscos.

O rompimento ocorreu no começo da tarde desta sexta-feira. O governo de Minas Gerais afirmou que a Defesa Civil do Estado já enviou uma equipe para o local. Anda não há estimativa sobre o número de pessoas atingidas.

Edição: Luiz Felipe Albuquerque

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