Tanto o New York Times como a Associação Americana de Juristas disseram o óbvio, ao tratar do caso Lula. Ele só estava sendo julgado ontem, com evidências que não seriam aceitas por sistemas judiciais sólidos, para que um objetivo político fosse alcançado: seu banimento da vida pública.
Na Folha, noticia-se que a condenação dificulta a candidatura. No Globo, afirma-se que esvazia. No Valor, o verbo é impede, enquanto o Estado de S. Paulo adianta que o registro de Lula deve ser barrado.
Foi exatamente para que este objetivo fosse alcançado que o Brasil sofreu dois golpes sequenciais – o de 2016, com a derrubada de Dilma sem crime de responsabilidade, e o de 2018, com a condenação de Lula sem provas.
A questão é: o povo vai aceitar?
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