A Folha divulgou um estudo de economistas do Insper (Instituto de Pesquisa e Ensino) que mostra que a disparidade de renda no país caiu entre 2002 e 2015, voltando a aumentar em 2016 e 2017.
Obviedades podem ficar mais óbvias, para que sejam melhor compreendidas, se tiverem dados que as comprovem. Esta citada acima é uma delas, porque foi percebida na realidade brasileira no período citado.
O resumo é este: a classe média e os pobres viveram melhor no período de governo de Lula e Dilma, com a renda crescendo acima da média nacional de 3% ao ano. Tiveram emprego, salário, comida, acesso à universidade (e a restaurantes e viagens).
Mas a Folha não diz que foi exatamente nesse período que o PT governou. Lula e Dilma nem são citados. O jornal poderia ter sonegado os nomes, como sempre sonega nesses casos, mas poderia pelo menos informar que eram governos do PT.
A pesquisa mostra que, a partir do golpe contra Dilma, o que aconteceu foi o fenômeno inverso: mais pobreza e mais concentração de renda. E, agora, todos sabemos que há mais gente na fila do osso, do pé de galinha e dos restos no caminhão do lixo.
E aí vem a grande questão acionada pelo bolsa família recriado por Bolsonaro com o nome de Aliança Brasil. É possível que essas pessoas, a partir do recebimento dos R$ 400 previstos, passem a ver Bolsonaro como um salvador?
É triste, mas essa é a realidade. Podemos estar às vésperas da adesão de milhões de pobres e miseráveis à ideia de que Bolsonaro os salvou da fome e que isso resulta de um compromisso genuíno e duradouro.
Sabe-se que não é. Pobre também é o país que passa a raciocinar sobre os possíveis resultados de uma eleição a partir da mudança de comportamento de parcelas da população que, depois de empurradas para a miséria, podem aderir ao causador cruel da sua situação.
Será difícil medir com precisão essa adesão a Bolsonaro. Mas logo teremos, pelas pesquisas, indicadores dos efeitos políticos do novo socorro. Como irão se comportar os nordestinos?
Hoje o Bolsa Família atende 14,7 milhões de famílias. Com o novo programa (ou com o programa que muda de nome), passariam a ser 16,9 milhões de famílias.
Bolsonaro impôs a Paulo Guedes que o ministro se vire e pague uma ajuda de no mínimo R$ 400, o que em alguns casos (são nove modalidades de benefícios) representa o dobro do pago hoje.
Tem gente catando restos não nos lixões, mas nos caminhões de lixo, ou seja, não são pessoas que fazem parte do contingente que já se dedica a revirar sobras. É gente que ataca o caminhão na rua.
O Datafolha mostra que a rejeição de 59% a Bolsonaro, dos que não votariam nele em 2022, é sustentada pelos jovens, pelas mulheres, pelos negros e por homossexuais e bissexuais.
Entre os moradores do Nordeste, 70% dizem que não votariam no genocida de jeito nenhum. É muita coisa. É nessas famílias que o sujeito vai investir com a Bolsa-Eleição, depois de sonegar um socorro digno durante a pandemia.
É doloroso prever que muita gente que melhorou de vida até 2016, e que agora está sendo empobrecida por um governo fascista que odeia pobres, poderá, com o Auxílio Brasil, dar uma sobrevida à extrema direita no poder.
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