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“Ele não está disputando a cadeira de prefeito, mas desafiando, conspurcando e achincalhando os valores democráticos”, avalia Alex Solnik

Espero que este tenha sido o último debate desta campanha eleitoral com a participação de Pablo Marçal.

Espero que haja um consenso de que ele não está disputando a cadeira de prefeito, mas desafiando, conspurcando e achincalhando os valores democráticos e impossibilitando a convivência civilizada entre os brasileiros.

Espero, ainda, que além de ser excluído dos debates, seja, também, excluído da eleição, porque ele já demonstrou, reiteradas vezes, nunca obedecer às regras do jogo e querer impor as suas próprias regras autoritárias, inspiradas em ditadores sanguinários como Bukele, de El Salvador.

O país precisa de pacificação para seguir em frente, por isso não se pode aceitar que um candidato de passado nebuloso, sem partido (aliás, um partido envolvido em crimes), sem vereadores e sem propostas exequíveis use uma campanha eleitoral para promover o ódio e incitar a violência.

Espero que, depois das cenas de pugilato de ontem, promovidas e incitadas por ele, os demais candidatos assinem um pacto: se Marçal for ao debate, irá sozinho.

Não há diálogo com quem só conhece a linguagem dos marginais.

Não podemos ficar reféns de um desqualificado que promete conduzir os brasileiros para o abismo. 

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