O ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo de Jair Bolsonaro (PL), general da reserva Augusto Heleno, confirmou neste domingo (24) que prestará depoimento na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos golpistas de 8 de janeiro, na próxima terça-feira (26).
Ao Estadão, o militar afirmou que estará presente, mas se recusou a dar detalhes sobre o que espera do depoimento ou sobre as acusações que pairam sobre o governo anterior. “Estou convocado para comparecer à CPMI na terça-feira. Antes disso, não tenho que falar nada”, disse.
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Augusto Heleno, uma das pessoas mais próximas de Bolsonaro, disse recentemente que nunca foi consultado sobre a hipótese de um golpe militar após a derrota do ex-presidente nas eleições de 2022.
Em delação premiada com a Polícia Federal (PF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que Bolsonaro se reuniu com a alta cúpula das Forças Armadas e ministros da ala militar para discutir detalhes de um plano golpista.
O general da reserva, no entanto, negou qualquer envolvimento ou conhecimento dessa suposta reunião. “Não, não. Nunca houve essa conversa no governo do presidente Bolsonaro. Desde o início, ele afirmou que seguiria as regras democrática, e essa conversa nunca aconteceu”, declarou.
Além disso, Augusto Heleno tem afirmado a ex-assessores que não tem informações sobre as atividades de Cid, sobre os cartões de vacinação contra a Covid-19 ou planos golpistas.
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O general da reserva, no entanto, negou qualquer envolvimento ou conhecimento dessa suposta reunião. “Não, não. Nunca houve essa conversa no governo do presidente Bolsonaro. Desde o início, ele afirmou que seguiria as regras democrática, e essa conversa nunca aconteceu”, declarou.
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