A Assembleia Geral da ONU foi palco hoje (24/09) de um deprimente espetáculo, que cobriu de vergonha o povo brasileiro e deixou o mundo estarrecido. Jair Bolsonaro exibiu ali toda sua incompatibilidade com a democracia, o multilateralismo, os direitos universais, com a própria ideia de civilização. Mostrou cruamente quem é, a tragédia que significa para o Brasil e a ameaça que representa para a América Latina e para o planeta.
Os líderes mundiais testemunharam que o país caiu nas mãos de um governo isolacionista, que pratica a hostilidade e se oferece servil ao governo dos Estados Unidos. O mundo ficou sabendo que o presidente do Brasil mente sem pudor sobre a Amazônia, sobre os indígenas e sobre si mesmo. E que Bolsonaro despeja seu ódio virulento também contra a oposição interna, dirigindo ao PT as delirantes mentiras que só existem em sua falaciosa visão do processo político.
A Assembleia Geral da ONU foi palco hoje (24/09) de um deprimente espetáculo, que cobriu de vergonha o povo brasileiro e deixou o mundo estarrecido. Jair Bolsonaro exibiu ali toda sua incompatibilidade com a democracia, o multilateralismo, os direitos universais, com a própria ideia de civilização. Mostrou cruamente quem é, a tragédia que significa para o Brasil e a ameaça que representa para a América Latina e para o planeta.
Os líderes mundiais testemunharam que o país caiu nas mãos de um governo isolacionista, que pratica a hostilidade e se oferece servil ao governo dos Estados Unidos. O mundo ficou sabendo que o presidente do Brasil mente sem pudor sobre a Amazônia, sobre os indígenas e sobre si mesmo. E que Bolsonaro despeja seu ódio virulento também contra a oposição interna, dirigindo ao PT as delirantes mentiras que só existem em sua falaciosa visão do processo político.
O Partido dos Trabalhadores teve a honra e a responsabilidade de levar dois presidentes à ONU e ambos – Lula e Dilma Rousseff – proclamaram na Assembleia Geral os valores da paz, do diálogo entre povos e países, da cooperação pelo desenvolvimento com justiça social e preservação do meio ambiente. Defenderam reformas justas na ordem global do comércio, das relações econômicas, da segurança. Fizeram-se respeitar e fizeram crescer o respeito pelo Brasil.
O Brasil não merece ser e não é verdadeiramente representado pelo simulacro de líder que ocupou a tribuna da Assembleia Geral nessa manhã de infâmia. Jair Bolsonaro é o resultado da violação aos valores que o povo brasileiro cultivou ao longo de séculos de lutas por liberdade e democracia. E essa violação começou pelo golpe do impeachment sem crime de responsabilidade e culminou na farsa judicial que levou à prisão ilegal e injusta de Lula, cassando o direito de livre escolha da maioria do povo.
Na única frase tristemente real de seu discurso, Bolsonaro assegurou que continuará “integrando o Brasil às cadeias globais de valor”. Ou seja: as cadeias de exploração econômica e de especulação financeira em que nossas riquezas naturais, nossas empresas públicas, nossa biodiversidade, a soberania nacional e, principalmente, o trabalho e a vida do povo brasileiro não têm valor algum. Este é o compromisso de Bolsonaro com os interesses que sustentam seu governo de destruição do país e dos direitos.
Um país que já teve um presidente aclamado na ONU, por afirmar que o combate à fome e à pobreza é o verdadeiro caminho da paz, e que soube percorrer esse caminho, saberá também superar esse vergonhoso pesadelo. O PT seguirá lutando, junto com o povo e com as forças democráticas, para que os brasileiros e brasileiras voltem a se apresentar de cabeça erguida, irmanados aos que constroem um mundo de paz, fraternidade e justiça para todos.
Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT
Paulo Pimenta, líder do PT na Câmara dos Deputados
Humberto Costa, líder do PT no Senado Federal
Brasília, 24 de setembro de 2019