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Morte de padre Casemiro chocou autoridades; GDF decreta luto oficial de três dias  

O assassinato do padre Casemiro – seu nome era Kazemirz Wojn – durante um possível furto chocou autoridades, que vieram a público solicitar do governo mais eficiência em suas políticas de segurança pública. Uma dessas autoridades é o ex-deputado federal pelo PT do DF, Geraldo Magela.

Na visão do político, é preciso que o governo de Ibaneis Rocha (MDB) apresente, urgentemente, um plano de segurança pública para o DF. Caso isso não acontece, ele ressalta, é preciso que a população pressione seus representantes a atuarem nesse sentido.

“É preciso uma forte mobilização da sociedade para enfrentar a insegurança que vive a população do Distrito Federal. Só uma mobilização social para enfrentar esse câncer que é a violência”, resumiu.

Mas antes ou até mesmo paralelamente à mobilização social, Magela sugere também que o governo elabore um projeto que vise o restabelecimento da paz e da harmonia social.

“Espero que o governador tenha a sensibilidade e apresente à sociedade um plano que a sociedade possa discutir. Ele precisa chamar as entidades sociais, associações de moradores, sindicatos, associação comercial e industrial, lideranças religiosas para fazer esse debate. A iniciativa tem que partir do governo.”

O padre Casemiro foi morto em uma obra no fundo do terreno da igreja, na Paróquia Nossa Senhora da Saúde, na Asa Norte, em Brasília. O corpo dele foi encontrado com os pés e as mãos amarrados, e com um arame enrolado ao pescoço. O caseiro também foi feito refém pelos bandidos.

Os casos de homicídio, em janeiro de 2018 teve a menor taxa-índice de assassinatos no DF em 29 anos. Segundo o levantamento, a quantidade de mortes registrada pela pasta foi de 16,3 para cada 100 mil habitantes.

O corpo de Casemiro foi velado na paróquia e contou com a presença do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), e do ex-governador Rodrigo Rollemberg (PSB).

O GDF decretou luto oficial de três dias.