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A Polícia Civil do Distrito Federal cumpre, na manhã desta quinta-feira (24), mandados de busca e apreensão contra Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e outros alvos. A operação mira um grupo suspeito de estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.
Os agentes cumprem cinco mandados de busca e apreensão e dois de prisão em Brasília e em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, “com o objetivo de reprimir a prática, em tese, de crimes contra a fé pública e associação criminosa, além de crimes cometidos em prejuízo do erário do Distrito Federal”. A informação foi divulgada pelo G1.
Há dois mandados em dois endereços ligados ao filho do ex-mandatário: um apartamento em Santa Catariana e outra no Sudoeste, área nobre de Brasília. A ação foi batizada de Operação Nexum. O nome faz alusão ao antigo instituto contratual do direito romano, “nexum”, representando a passagem do dinheiro e transferência simbólica de direitos. A operação teve a participação de 35 policiais do Decor e da Divisão de Inteligência Policial da PCDF e também da Polícia Civil do Estado de Santa Catarina.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/Q/X/DOglvDTDOAgi5EWhFIPw/c0720-operacao-pcdf-sudoeste-24082023-frame-14517.jpeg)
O principal alvo da operação é Maciel Carvalho, o suposto mentor do esquema. Ele, que era instrutor de tiro de Jair Renan, já foi alvo de duas ações da PCDF neste ano, a Operação ‘”Succedere” e “Falso Coach”. Ele também foi preso janeiro deste ano.
O grupo, segundo investigações, agiria a partir de um laranja e de empresas fantasmas, usadas pelo alvo da operação de hoje e seus comparsas. O grupo também usava a falsa identidade de Antônio Amâncio Alves Mandarrari, por exemplo, para a abertura de conta bancária e proprietário de pessoas jurídicas usadas como laranjas.
Os investigados teriam forjado relações de faturamento e outros documentos das empresas investigadas, usando dados de contadores sem o consentimento deles.
A investigação é conduzida pela Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária (DOT), vinculada ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) da Polícia Civil.
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