Ex-diretor da PRF pediu para Bolsonaro se encontrar com suspeito de fraudar licitações da corporação
O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques pediu a Jair Bolsonaro que recebesse um empresário suspeito de fraudar licitações da corporação. Em mensagem de WhatsApp, o bolsonarista disse que Junot de Maria, representante da empresa americana Combat Armor Defense do Brasil, gostaria de “dar um abraço” nele. A informação é do jornal O Globo.
Na época em que a mensagem foi enviada, o ex-presidente estava nos Estados Unidos. A empresa americana foi contratada pelo governo Bolsonaro para fornecer veículos blindados à PRF, aquisição que rendeu mais de R$ 30 milhões para a companhia entre 2020 e 2021. A aquisição é alvo de investigação do Ministério Público Federal (MPF).
A mensagem foi obtida pela CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do 8 de Janeiro através de uma quebra de sigilo telemático. O diálogo estava em captura de tela do celular de Vasques. Não foi encontrada nenhuma resposta do ex-presidente.
Na data mencionada pelo ex-chefe da PRF, Boolsonaro participou do evento “Power Of The People”. Na época, Junot era representante da Combat Armor Defense no Brasil. Ele permaneceu no posto até 2 de agosto deste ano, quando foi afastado da função por conta da investigação do MPF, aberta em junho.
Nos Estados Unidos, a empresa pertence a Daniel Beck, apoiador do ex-presidente americano Donald Trump.
A relação entre Vasues e Junot é investigada pelo MPF do Rio de Janeiro. O órgão abriu um procedimento para apurar se houve fraude nos processos de licitação e se havia necessidade para comprar veículos blindados para a corporação.
Dos 29 blindados comprados pela corporação, nove estavam parados sem uso na sede. Os veículos têm o emblema da Combat Armor.
O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques pediu a Jair Bolsonaro que recebesse um empresário suspeito de fraudar licitações da corporação. Em mensagem de WhatsApp, o bolsonarista disse que Junot de Maria, representante da empresa americana Combat Armor Defense do Brasil, gostaria de “dar um abraço” nele. A informação é do jornal O Globo.
Na época em que a mensagem foi enviada, o ex-presidente estava nos Estados Unidos. A empresa americana foi contratada pelo governo Bolsonaro para fornecer veículos blindados à PRF, aquisição que rendeu mais de R$ 30 milhões para a companhia entre 2020 e 2021. A aquisição é alvo de investigação do Ministério Público Federal (MPF).
A mensagem foi obtida pela CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do 8 de Janeiro através de uma quebra de sigilo telemático. O diálogo estava em captura de tela do celular de Vasques. Não foi encontrada nenhuma resposta do ex-presidente.
Na data mencionada pelo ex-chefe da PRF, Boolsonaro participou do evento “Power Of The People”. Na época, Junot era representante da Combat Armor Defense no Brasil. Ele permaneceu no posto até 2 de agosto deste ano, quando foi afastado da função por conta da investigação do MPF, aberta em junho.
Nos Estados Unidos, a empresa pertence a Daniel Beck, apoiador do ex-presidente americano Donald Trump.
A relação entre Vasues e Junot é investigada pelo MPF do Rio de Janeiro. O órgão abriu um procedimento para apurar se houve fraude nos processos de licitação e se havia necessidade para comprar veículos blindados para a corporação.
Dos 29 blindados comprados pela corporação, nove estavam parados sem uso na sede. Os veículos têm o emblema da Combat Armor.