A técnica do tal “Spoofing” que dá nome à operação da PF sobre os supostos hackers de Araraquara é absolutamente banal.
É conhecida há anos e até a revista Forbes publicou, em junho de 2016, um vídeo de como duplicar uma conta de usuário do Whatsapp e do Telegram em alguns minutos e sem o uso de processos complicados.
Passo a passo, explicadíssimo.
Como dizem os camelôs que vendem bugigangas, “não requer força, nem sequer habilidade”, se o usuário não tomou medidas excepcionais de proteção.
A pergunta óbvia é: se desejavam ter acesso às mensagens trocadas ao longo de três anos por Sérgio Moro, Deltan Dallagnol e outros integrantes da Lava Jato, porque integrantes de um site que domina como poucos as técnicas de uso das comunicações telemáticas – afinal, não trabalharam no escândalo da NSA, agência de espionagem norte-americana – precisaria de um sujeito para lá de suspeito de Araraquara?
Não poderia tê-lo feito a partir de um celular qualquer, por conta própria? Ou pedido a um de seus contatos no exterior que o fizesse?
Outro detalhe: Moro e outros relataram a “ligação de meu próprio número” nos últimos dias e o ex-juiz diz ter apagado os arquivos do Telegram em 2017. Como quem invadiu há poucos dias teria acesso a eles, então?
Falta muita coisa a ser explicada.
Abaixo, o vídeo da Forbes, com mais de 260 mil visualizações ( do do Whatsapp, com mais interessados, tem um milhão de views):
Siga-nos nas redes sociais
Site: https://www.ceilandiaemalerta.com.br/
Site: http://jornaltaguacei.com.br/
Página no Facebook: https://www.facebook.com/CeilandiaEmAlerta/
Página no Facebook: https://www.facebook.com/jtaguacei/
Página pessoal: https://www.facebook.com/jeova.rodriguesneves.5
Página pessoal: https://www.facebook.com/jeova.rodriguesneves