A greve dos caminhoneiros entrou no index da velha mídia para justificar todos os males políticos, econômicos e sociais que ocorrem no Brasil. A vigarice é tanta que só falta atribuírem à paralisação o fraco de desempenho de Geraldo Alckmin (PSDB) nas pesquisas de intenção de voto.
No Rio Grande do Norte, o tucano tem 1% no Ibope. Segundo a Exata, o ex-governador do PSDB dobrou a meta no Maranhão: 2%. Nacionalmente, o Datafolha afirma que Alckmin tem 6%.
Se o PIB deitou, a aprovação de Michel Temer não levanta mais, a gasolina ficou cara outra vez, o desemprego disparou, bingo! A culpa é da greve ocorrida em maio.
Hoje, por exemplo, a mídia põe na conta do movimento contrário ao aumento abusivo dos combustíveis a queda na arrecadação de impostos da indústria em junho. Não passa de mais uma fake news.
Nunca antes na história deste país os caminhoneiros tiveram as costas tão largas.