A eleição de outubro, sem Lula, não teria legitimidade. Independentemente do “eleito” daqui a 107 dias, não encontraria governabilidade.
Sem legitimidade política, o próximo presidente da República não se aguentaria no cargo por muito tempo. Ele cairia porque representaria a continuidade do golpe contra o povo e os trabalhadores brasileiros. Além disso, ficaria refém de um Congresso sabidamente chantagista e dominado pelos lobbies privados.
Na verdade, o judiciário e a burguesia tentam uma “transfusão” de poder de Michel Temer para Alckmin ou Doria. A eleição, sem Lula, seria apenas proforma.
Pesquisa Datafolha divulgada nas últimas horas revela que 32% acham Lula o mais preparado para recuperar a economia do país. Não é pouco coisa. É seis vezes mais que o índice de intenção de voto do candidato tucano.
O ex-presidente Lula é mantido preso político há 78 dias na Polícia Federal de Curitiba.