Na última sessão da semana passada, na sexta-feira (21/3), o dólar fechou em alta de 0,73%, cotado a R$ 5,71. Ibovespa teve alta de 0,3%
O dólar operava sob volatilidade na manhã desta segunda-feira (24/3), abrindo uma semana na qual os investidores estarão atentos à agenda econômica nacional e internacional e também ao noticiário político no Brasil.
O que aconteceu
- Às 9h29, o dólar subia 0,12%, a R$ 5,724.
- Mais cedo, às 9h08, a moeda norte-americana recuava 0,24% e era negociada a R$ 5,70.
- Na última sessão da semana passada, na sexta-feira (21/3), o dólar fechou em alta de 0,73%, cotado a R$ 5,71.
- Mesmo com o resultado, a moeda dos EUA acumula perdas de 3,37% no mês e 7,49% no ano.
Bolsonaro no STF
No cenário doméstico, o mercado financeiro deve acompanhar durante a semana os desdobramentos do início da análise pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a suposta tentativa de golpe de Estado no Brasil em 2022, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Na terça-feira (25/3), a Primeira Turma do Supremo começa a decidir se aceita ou não a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o próprio Bolsonaro e outros sete acusados.
Eles foram acusados pela PGR de terem cometido os crimes de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
Se a denúncia for rejeitada pela Primeira Turma da Corte, o caso será arquivado. Caso a maioria dos ministros do colegiado aceite a denúncia da PGR, será aberta uma ação penal e os denunciados se tornarão réus no STF.
Os cinco ministros que compõem a Primeira Turma do Supremo são Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.
O STF reservou três sessões da Primeira Turma da Corte para analisar o caso.
“Prévia” da inflação e desemprego
Ainda no cenário local, a semana reserva a divulgação do resultado de março do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado a “prévia” da inflação oficial no país.
O dado será divulgado na quinta-feira (27/3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em fevereiro deste ano, o IPCA ficou em 1,31%, uma alta de 1,15 ponto percentual em relação a janeiro e a maior taxa para o mês em 22 anos.
No acumulado de 12 meses até fevereiro, a inflação no país foi de 5,06%, ainda acima do teto da meta.
Segundo o Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta de inflação para este ano é de 3%. Como há um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, a meta será cumprida se ficar entre 1,5% e 4,5%.
De acordo com o Relatório Focus, divulgado nesta manhã pelo Banco Central (BC), o IPCA deve terminar este ano em 5,65%, ante 5,66% projetados na semana passada.
Em relação ao ano que vem, os economistas consultados pelo BC elevaram a projeção de 4,48% para 4,5%. Para 2027, o índice esperado foi mantido em 4%.
Também nesta semana, na sexta-feira (28/3), o IBGE divulgará a taxa de desemprego no Brasil em fevereiro deste ano.
Em janeiro, o índice de desemprego no país foi de 6,5%.
Bolsa de Valores
As negociações do Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil (B3), começam às 10 horas.
No pregão de sexta-feira, o indicador fechou em fechou em leve alta de 0,3%, aos 132,3 mil pontos.
Com o resultado, o Ibovespa acumula ganhos de 7,7% em março e 10,03% em 2025.
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